sexta-feira, 28 de março de 2008

O Tesouro - Z´África Brasil


O TESOURO por Gaspar (Z’África Brasil)

Este é um mapa ancestral que leva a um tesouro
O mapa diz, busque a luz, busque a divina luz!
Do alto, próximo a capitania de Pernambuco,
há um grande desfiladeiro.
Um libertário do século 21,
em busca do tesouro da terra sagrada,
se pôs de fronte ao norte e caminhou 17 léguas dia e noite seguindo o riacho, cortando a mata.
De repente parou, por um longo tempo descansou.
Observava o mapa, fitava os céus, porém sabia muito bem da missão a sua frente.
Um revolucionário nunca pensa em desistir
e sim persistir até vencer como prova de resistência desafiando a ciência.
Então, novamente levantou-se e caminhou mata adentro sentido ao mar,
na pajelança dos Caciques Tupinambás e Guaranis e assim...
Caminhou mais 5 incessantes léguas sentido leste.
Aí começa o teste.
Há um raro relicário que contém riquezas. Escrito nas palmeiras,
registrado e catalogado.Idéia de Zumbi, conta nossa história plantada no passado.
Abiolá isso entenderia, o grande rei Gangazumba acreditava em guerras pacíficas
Mas não, os opressores não queriam só as terras,
Nossas plantações, nosso gado...
Por dinheiro queriam mais alguns milhares de escravos.
O mapa foi encontrado com um Quilombola imortal.
Que suportou todo o abalo mental, todo fogo mortal.
Ouçam, são os batuques que ecoam das matas
Terras dos homens livres. Venho a mando de Zumbi,
Nação Palmarina descendentes dos Zulus.
Não será ninguém, nem Rui Barbosa impedirá os meus manuscritos.
Podem queimar todos os arquivos, quero ver queimar o espírito.
Mesmo assim, grito na praça!
Venho propagar a resistência, a existência de uma raça brasa, Brasileira.
Está no mapa, que há um ponto de luz do desfiladeiro,
Indicando o local onde existe uma grande Palmeira.
E que enterrado ao lado dela, há um baú contendo as informações verdadeiras
O tesouro. É com este tesouro que daremos continuidade.
Urbanizar as favelas, reconstruir Palmares,
restaurar os remanescestes dos Quilombos.
Conscientizar a periferia, Erê Mocambo Z’Africano,
preservando a dignidade humana e toda a indígenatureza.
Nesta árvore estão contidas raízes centenárias, de eternas lutas de eternas batalhas.
Se estiverem mortos, quero todos vivos.O Quilombo Negrígena é Invencível!







quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Trilogia da Diaspora!






Trilogia da diáspora
joao xavi · São João de Meriti (RJ) · 11/2/2008 08:59 · 171 votos · 7 ·

15overpontos

.z´africa brasil.
Imagens

.o grupo.

.tem cor age - capa do disco.

.verdade e traumatismo - capa do disco.

.funk buia - em ação no show do rio.

.Pitchô, buia e gaspar - z´africa invadindo o rio.


“O esquema é contar a História dos que não têm História, aquela que ainda não foi contada nos livros, a que ninguém ensina na escola”.
Foi assim que Gaspar começou a desenrolar a idéia que trocamos durante a rápida passagem do Z´Africa Brasil pelo Rio de Janeiro.
O grupo de rap oriundo da Zona Sul de São Paulo deu início aos trabalhos em meados dos anos noventa e, desde então, vem explorando novas maneiras de atuar junto aos elementos clássicos da cultura hip-hop.
O registro das experiências vividas pelo Z´Africa durante esse período pode ser consultado através da discografia do grupo, composta por três discos que apelidei de trilogia da diáspora.
Dentre algumas possíveis apropriações, a palavra diáspora é utilizada para indicar grandes movimentos migratórios de populações e etnias.
Os títulos dos discos são exemplares pra introduzir um entendimento da lírica do grupo.
A trilogia é composta por dois álbuns: Antigamente quilombos, hoje periferia (2002), Tem cor age (2007), e o EP Verdade e traumatismo (2007).
Formado por negros e filhos de imigrantes nordestinos, o Z´Africa Brasil traz na sua própria composição a expressão de duas das mais importantes diásporas que contribuíram de maneira direta para formação do nosso país como é hoje.
Falando em formação, a escalação do grupo é a seguinte: na linha de frente atuam os MC´s Funk Buia, Pitchô e Gaspar, no fundão o DJ Tano segura as pontas nos toca-discos.
Ao vivo o Z´Africa se apresenta em dois diferentes formatos: o clássico MC + DJ, e a ousada formação adicionada da banda Z´Africanos, com músicos pilotando instrumentos como bateria, baixo, guitarra e percussão.
O resultado sonoro produzido pela união dessa rapaziada não deixa de ser rap, mas como bem explica Gaspar, o buraco musical do Z´Africa vai bem mais em baixo: “Nós estamos ligados na tradição do rap, na força do bumbo e caixa, essa é a base.
Mas o barato vai bem mais além, nosso som não tá preso ao esquema americano”.
Pra quem não sabe, a raiz mais profunda do rap está fincada na Jamaica, lugar onde se deu início a prática de improvisar rimas faladas em cima de batidas eletrônicas.
Foram DJ´s como Kool Herc que rumaram para os EUA levando na bagagem a cultura dos sound system, estabelecendo uma ponte entre os guetos de Brixton e do Bronx.
“A gente busca as referências na onda jamaicana, na raiz da raiz do hip-hop”, complementa Gaspar.Seguindo na contramão da liturgia pregada por boa parte da atual produção do rap, o Z´Africa carrega sua metralhadora vocal com temáticas que não abordam a situação periférica contemporânea apenas através da dinâmica violência e miséria.
A percepção desta situação é alimentada por interpretações históricas que nos proporcionam uma leitura ampla, apresentada faixa a faixa nos discos da chamada trilogia da diáspora.
Foi com Antigamente quilombos hoje periferia que tive contato pela primeira vez com o som do grupo. O título do disco é forte, coloca em pauta uma ponte histórica muito curiosa e corroborada por historiadores que relacionam, por exemplo, a abolição da escravatura com a formação das primeiras favelas.
A faixa homônima termina com a repetição do refrão que diz o seguinte:
“Antigamente quilombos hoje periferia
Levante as caravelas aqui não daremos tréguas nãoEntão que venha a guerra
Zulu, Z´Africa, Zumbi, aqui não daremos tréguas nãoEntão que venha a guerra”
O disco segue com Mano chega aí, a letra narra momentos de lazer que acontecem no cenário da periferia paulistana e explode com um refrão que questiona:
“Quem disse que na periferia não dá pra curtir?Mano chega aí!
Fique na paz, procure festa e faça por onde se divertir
Ai mano, vamo que vamo, diz, diz, diz...”
O disco funciona como um jogo de perguntas e respostas. Apresentando, por assim dizer, mais soluções do que problemas.
O que dá ao álbum um tom positivo, distante da recorrente sombra fatalista sob a qual quilombos e periferias são retratados em obras artísticas e científico-sociais.
Afinal de contas, a periferia tem seus problemas, mas por aqui também dá pra curtir.
A música que fecha o disco, Rei Zumbi, começa com uma série de cantos tribais seguidos da saudação
“Salve o Rei, salve o Rei Zumbi”.
A letra constrói uma narrativa do Quilombo de Palmares focada na imagem de Zumbi, que é retratado como uma figura mítica, salvador dos negros e responsável pela libertação dos escravos.
A música varia entre a narrativa histórica, que relaciona presente e passado ao som do rap, e um tipo de canto religioso como podemos ver nesses dois trechos da letra:
“História antiga refletida nos dias de hoje
Onde o negro pobre vive num constante açoite
Domina um leão por dia e por isso assim, grito pra todo mundo ouvir:
Salve o Rei Zumbi (...)
Zumbi voltará para nos salvar, ele vai voltar.
O Deus negro não pode estar morto, ele é eterno.
Rezaremos pela sua salvação, pela sua ressurreição.
Ele é eterno, e pro bem da nação o Rei de Palmares irá voltar”.
O grupo abriu o show aqui do Rio com os seguintes versos:
“Não tenha medo em dizer que tu é preto
Não tenha espanto em dizer que tu é branco
Não seja omisso em dizer que tu é índio
Nos toca-discos corre sangue nordestino
Brasileiros, nós todos somos brasileiros.
Sou latino-americano e brasileiro.”
De fato a questão étnica é o ponto fundamental da obra do Z´Africa Brasil, indo além da armadilha do chamado “racismo ao contrário”, o discurso não passa pela demonização de um e a vitmização de outro grupo étnico.
O trocadilho Tem cor age, que batiza o segundo álbum do grupo, enfatiza ainda mais a leitura que apresenta toda ordem de conflitos raciais que pontuam nossa história, mas a faixa de abertura, Raiz de glória, anuncia que estamos em “tempo de reparação” e aponta a visão do Z´Africa sobre a problemática:
“Parabenizo o bom convívio, elimino o risco Griot traz vitórias
Raiz de glória eu canto riso porque é preciso entrar na memória”
Essa é tal proposta de intervir na história. Se no primeiro disco eles cantaram a vida e morte de Zumbi, no segundo surge a figura de Gangazumba dando continuidade à presença de Palmares, que acaba sendo relacionada a uma série de referências que vão de Lampião, passando por Zapata e o MST.
Interessante é perceber que a referência histórica não se limita às narrativas de acontecimentos e a analises de contextos sócio-raciais.
As raízes da cultura brasileira também são evocadas para rechear o som do Z´Africa de um tempero muito típico, vindo, principalmente, do nordeste brasileiro:
“O que é da terra é de todos, o forró, o xaxado, de repente mistura o molho”,
como bem diz a letra de Zabumba de Gangazumba.
Gaspar explica: “Existem muitas linhas poéticas de canto falado na cultura popular brasileira. Nós estudamos essas diferentes métricas e acabamos usando isso no nosso som”.
Operação que, por fim, faz do Z´Africa Brasil um grupo de rap que além do discurso afiado produz uma música rica e global.
Vale a pena dar uma olhada atenta na faixa que dá título ao disco.
Tem cor age é uma convocação a tomada de atitudes.
Neste som a coragem é evocada em função de
“mudar o rumo da história, transformar cada dia em vitórias (...)
coragem pra pisar no verde e amarelo do genocídio.
Coragem pra trampar, coragem pra criar o filho (...)
coragem irmão, transmita seus pensamentos, interage Jão, transforme os acontecimentos”.
Todo esse papo explode no refrão que diz:
“O que importa é a cor, e quem tem cor age.
Tem corage de quebrar as algemas? Quero ver.
A humildade traz vantagem pra viver.
Na caminhada a fé vem fortalecer”.
A coragem do Z´Africa propõe um modelo de “atitude” que não envolve violência, armas, dinheiro ou ostentação.
É uma postura diferenciada do rap que ocupa espaço na mídia convencional, que abre novas possibilidades pra a cultura hip-hop.
Um verdadeiro pagode (não confundir com samba-rap, é pagode mesmo, partido-alto) homenageia o finado rapper Sabotage, assassinado quando vivia plena ascensão em sua carreira. Bom malandro traz melodia e joga ainda mais tempero no caldo sonoro do Z´Africa.
Em Quilombo invencível, a ponte histórica é utilizada mais uma vez para ligar a favela ao quilombo, os favelados aos quilombolas:
“Presídios não, preso por educação.
Escravo não, ai é invasão no casarão.
Quilombos não acabam, favela infinita.
Maloqueiro quilombola afastando a polícia (...)
Terra dos homens livres a margem do centro
Pra quem tá na guerra, tá sempre pronto pro arrebento
Sabedoria dos mais velhos vencendo as armadilhas
Energia das novas linhagens e as técnicas de guerrilhas”.
Mais uma referência histórica a processos de resistência popular traz à tona a figura de Lampião. Na música Rei do Cangaço, a exemplo da canção que conta a história de Zumbi, a figura do cangaceiro é retratada de forma mítica.
A letra canta um Lampião respeitado pelo povo e temido pelas elites, vangloriando sua coragem e enfatizando seu caráter marginal.
“Se é justo não temas No agreste toda caatinga é um veredas da sobrevivência
Má distribuição, fogo do norte é o fim do mundo
Revolução nordestina: Guararapes, Palmares, Canudos
A margem, o marginal julgado da sociedade
Do sertão aos centros urbanos cantando a liberdade”
A letra prossegue apresentando a transformação do pacato indivíduo Virgulino Ferreira em Lampião, assassino que amedontrava o sertão:
“Mataram sua família, desonraram seu nome
A partir daí lei não existia e nem ordens de homens
Que na ponta da caneta assinam mediocridades
Opiniões sem opinião, de quem, pra quê? Covardes!
Coronelistas miliciais, latifundiários feudais
Homens cegos pelo poder, escravistas toscos, boçais
Para ele não existia autoridades
Colarinhos branco, políticos temiam suas atrocidades (...)
De vendedor artesão a fora da lei
Lampião, versador inimigo do cangaço Rei
Assasino ou herói? Malandro ou homem santo?
Para a elite as faces de Lampião encarnava o demônio”
O personagem histórico é apresentado de forma dúbia: como ameaça a ordem, e libertador do povo nordestino. Caracterizado como:
“Revolucionário, imponente, guerreiro, resistente”
que se curvou somente a Padre Cícero e acabou morto, traído por um de seus cabras.
Marcha suicida, música que abre o EP Verdade e traumatismo, segue a ligação com o Nordeste. A música é um repente cantado por Sebastião Marinho, no toque da viola a letra fala sobre como a ambição vem destruindo os homens e a natureza. Introdução ideal para um disco levemente mais sombrio que os dois anteriores, e que foi produzido em condições pra lá de especiais.
O EP surgiu de maneira inusitada, eles me contaram a história, que é mais ou menos assim: em turnê pela Europa, o Z´Africa Brasil acabou encontrando o pessoal do grupo de rap francês Assassin, um dos mais representativos daquele país.
Os dois grupos já haviam produzido músicas juntos, quando os franceses estiveram no Brasil. Logo, o convite para produzir alguns sons aconteceu de forma natural.
Os paulistanos chegaram em Paris com apenas duas letras previamente rascunhadas.
As outras sete foram compostas durantes as gravações do disco, que duraram apenas três dias. Um verdadeiro recorde!
Além da velocidade, a qualidade das produções, a parte musical, e as letras impressionam.
É o registro de um Z´Africa Brasil amadurecido e o capítulo final ideal para fechar esta trilogia.
O conteúdo do EP é denso. Hiphopologia alfineta uma certa escola do rap dizendo que
“falta originalidade, o povo quer ouvir a verdade”.
Daí em diante a letra apresenta a proposta do Z´Africa, e a diferencia da linhagem do rap que reproduz um discurso batido e ultrapassado.
“É lógico, a nova era: hip-hop ruaInformação, cultura.
Educação é a lutaEscuta em manifesto odom do verso fusão
Auto-valorização, do caos nasce a transformação (...)
Na periferia: origem, costume e resistência
No dia-a-dia: orgulho, coragem e paciência(..)
O sentido é único, comunicação ao público
Meus erros eu assumoEu não aturo abusos de intrusos
Evite a comparação com bico sujo
Firme e forte, eu pego meu rumo(...)
Aliás, quem muito fala não faz
Boca de alarme é grilado porque tem prosa demais”
E fecha a música com um refrão que serve de alerta a quem cultua a violência através do rap:
“Na rua está a revolução, escolha o lado certo:
Quem faz caveira o seu destino é o cemitério
Eu falo sérioHiphopologia é o privilégio
Moral, caráter na humildade é meu critério
Quem faz caveira, seu destino é o cemitério”.
A luta retoma a questão racial abordando a colaboração dos negros para a formação do Brasil, e a maneira como a História retrata esse processo:
“A luta faz parte da nossa cultura
Nóis assegura a arte das ruas
O que seria de tudo isso aqui se não fosse o negro para construir?
Poder é povo, quem veta a verdade tem medo de quê?
Esconde o ouro, manipula o pensamento esconde o saber”
Na seqüência, Reparação surge como uma resposta para as questões colocadas na faixa anterior. O favelado encarna o guerreiro quilombola, que luta através de um entendimento do passado para transformar a situação contemporânea.
Curioso é perceber que apesar do conflito não se fala em armas, mas em conhecimento. Não se fala em destruição, mas em reestruturação.
“Guerreiro milenar, é época das colheitas
Lutar Art da vida rap representa reparação
Combatendo a pobrezaTranscendendo as riquezas (...)
Reparação dos erros do passado que estão presentes
Cultivando a tradição que é da nossa gente
Da riqueza dos povos, registrando as memórias
Escambo periférico a base da troca
O rap orienta, o hip-hop educa
Conhecimento abre a cuca, a origem é a busca
Terra dos homens livres, guerreiros da verdade
Reestruturação cultural reconstruindo Palmares(...)
Favela Quilombolizada, lutando por cotasPra que provas?
Sou um Quilombola a própria prova
Sabemos o que foi plantado e qual é o chão
É época das colheitas irmão: reparação!”
Esta letra poderia facilmente ser utilizada em campanhas a favor das cotas raciais em universidades públicas.
Funk Buia fecha a música pedindo uma reparação que venha do coração, de uma reflexão interna, para que daí então cada um de nós possa reconhecer o mundo que vivemos.
A dificuldade do brasileiro em encarar e resolver seus problemas históricos é o tema de Verdade e traumatismo.
Neste som, assim como em Planeta Terra é meu país, podemos ouvir Buia e Gaspar dividir os vocais com Rockin' Squat e Pyroman, MC´s do Assassin.
Os franceses mesclam a língua pátria com português para criar uma nova ponte que pede o fim da violência contra o gueto, seja ele em São Paulo ou Paris.
Depois da audição dos três discos e de assistir ao Z´Africa Brasil ao vivo fica a impressão que temos aqui um material riquíssimo.
Uma música que informa e comove, que diverte e sensibiliza.
Um material que deveria ser explorado além das fronteiras da música rap e da cultura hip-hop. Se tivesse tais poderes, além da competência que me cabe como historiador, recomendaria essa trilogia para o estudo de História do Brasil e da África.
Principalmente o segundo tema, que foi recentemente colocado como obrigatório nos programas das escolas públicas, mas que não é trabalhado devido ao despreparo dos professores.Em tempos de intensos debates sobre o ensino da História aplicado nas escolas públicas, a discussão é inflamada por um suposto conteúdo esquerdista presente em livros didáticos.
Acredito que devemos nos voltar para uma renovação do conteúdo que trata da nossa formação cultural, a formação como povo, como Nação e, por fim, como Estado.
Depois de ouvir tanta poesia não me resta inspiração pra fechar o texto de uma forma menos clichê, dizendo que é fundamental encarar a verdade do passado para resolver o traumatismo do presente. E aí sim, projetar um futuro cheio de batucadas e cantos que versem o que somos, sem medo de ser feliz.Assista também ao clipe de Eu não vi nada.
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quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Z´África Brasil - Blacktude











BlacKitudeVozes Negras da Bahia


Salve amigos, parceiros, guerreiros,
segue aí a programação de mais uma ação da Blackitude,
sempre preta, orgulhosa, na base e por nós.
Se sentir firmeza e quiser colar nesse movimento de africanidade atual,
peço força na divulgação (Segue cartaz em anexo)

!África!
!!One People!!
!!One Love!!!

Nelson Maca - Blackitude.BA / Liga.Africana.Atual


BlacKitudeVozes Negras da Bahia
Projeto
Blackitude-Pelourinho: Na.Rota.da.RimaSeminário–Espetáculo
de poética negra e hip hopPeríodo: 21 a 25 de Novembro/07
Locais:

Conferências: Auditório da Praça das Artes Inscrições e Informações:
Pelorinho Cultural: 71-3117.1509
http://br.f329.mail.yahoo.com/ym/Compose?To=blackitude@gmail.com

Shows: Praça das Artes
Entrada Franca21.11 – Quarta-feira
Tema - GOG: o poeta do Rap13h00 - Graffiti ao vivo - Limpo14h às 17h - Palestra ilustrada
Nelson Maca (Blackitude/ Ucsal)Show 1 - Praça das Artes
Quarta-feira - a partir ds 19 hPoetas da BlackitudeRBF (Bahia)GOG (Brasília)+
Independente de Rua (Break)
Neuro (Graffiti)Dj Joe22.11 – Quinta-feira
Tema - Abdias do Nascimento: Negro Drama13h – Graffiti ao vivo - Lee 2714h às 17h - Palestra ilustrada
Ângelo Flávio (CAN) 23.11 – Sexta-feira
Tema - Lima Barreto: Sentimento íntimo e luta coletiva13h – Graffiti ao vivo - Roque14h às 17h - Palestra ilustrada
Sueli Santana (UNEB)24.11 - Sábado
Tema - Luis Gama: Gênese da Literatura negra brasileira13h – Graffiti ao vivo - Dimak14h às 17h – Palestrante ilustrada
Silvio Roberto (UNEB)Show 2 - Praça das Artes Domingo a apartir da 18hPoetas da BlackitudeOpanijé (Rap-Bahia)Z' África-Brasil (Rap - São Paulo)+Independente de Rua (Break)
Paece (Graffiti)
Dj Joe

*Acompanhe as notícias pelo http://www.gramaticadaira.blogspot.com/

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Os Guerreiros e a Ponte

Só quem compareceu ao 7º Aniversário da Ponte Preta do Jd.Leme, pode conferir de perto o empenho e o esforço que esses guerreiros pontepretanos são capazes de mostrar.
Uma iniciativa exemplar, onde os principais beneficiados são as crianças, que ganham além de um dia inteiro dedicado à elas, muito carinho, respeito e amor.

É difícil explicar a energia que aquele campo de futebol de vársea transmitia pra todos que lá pisavam.
Gente de todos os cantos da cidade, juntos e misturados. Se divertindo, fazendo amizade, dançando, cantando, numa paz e alegria contagiantes.

Era quase impossível conseguir falar com os guerreiros durante a festa, pois todos estavam na função de fazer aquilo tudo funcionar perfeitamente. Apesar do cansaço, eles estavam irradiando uma felicidade que dava gosto de ver.

Vários shows passaram pelo palco montado, mas um em especial emocionou a rapaziada: Z´áfricaBrasil e Zafricanoz.
O show foi lindo demais, com todos os integrantes do ZB completamente iluminados.

Voltei pra casa com um puta orgulho desses guerreiros, e feliz.
Feliz de saber que neste mundo ainda existem pessoas que fazem coisas com o coração, com emoção e principalmente muito amor. E também que aquela criançada tem um otimo exemplo a seguir...

PARABÉNS PONTE PRETA!!!!
PARABÉNS FAMILIA ZAFRICANA!!!

nóis, sem nóis, num é nóis...É NÓIS!!!

(celinha fink)

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

BATIDA DO CORAÇÃO

Sábado, 20 de Outubro de 2007 a partir das 23:00.

Batida do Coração

Apresenta:
Show:- Funk Buia ( Z“África Brasil) apresenta projeto LUNAIA.

DJ“S:- Dj Tano ( Z“África Brasil e Back Spin Crew) e Dj Meio Kilo.

MC“S:- Mc Gaspar( Z“África Brasil) e Trindade.

O melhor do Hip-Hop, Ragga, Reggaeton, Reggae, Maracatu e África music. Seviços:

Entrada: R$:5 reais antecipado R$:7 reais na porta.E-mail de contato: batidadocoracao @ gmail . com Local: Teatro Popular Solano Trindade.Endereço: Avenida São Paulo N°100 - Centro de Embu das Artes.Ponto de Referencia: Próximo A Prefeitura do Embu das Artes.

Realização:
Elemental e El Choq!
Apoio:
- Portal de Hip-Hop Brasileiro Bocada Forte- Revista Elementos- Portal Na Orelha- Cooperifa www.myspace.com/batidadocoracao
www.myspace.com/zafricabrasil
http://www.bocadaforte.com.br/

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

7ª grande “FESTA DAS CRIANÇAS - A.A.P.P 2007

CRIANÇA;
“SEU CRESCIMENTO DEPENDE MUITO DE NOSSAS AÇÕES”


Foi lançado o tema para 7ª grande “FESTA DAS CRIANÇAS 2007”, em Taboão da Serra-S.P, que será realizada no próximo dia 12 de Outubro em nosso espaço Cultural C.D.M Jardim Leme. Novamente a À FIRMA, A.A.B’s, COOPERIFA e A.A.P.P (Associação Atlética Ponte Preta), comemorando o seu 7º aniversario, juntaram-se para realizar este grande evento que vêm tornando-se um Marco em nossa comunidade.
E iniciam desde já o trabalho de arrecadações em prol da grande “FESTA DAS CRIANÇAS 2007”.
É um trabalho muito bonito onde toda a comunidade se mobiliza e incentiva este projeto, buscando proporcionar este momento tão bonito e especial para estas crianças necessitadas de serem lembradas nesta data.
Porém, para esta Festa acontecer precisamos muito de sua colaboração. Este ano pretendemos distribuir 10mil BRINQUEDOS, onde existe também a distribuição de LANCHES, REFRIGERANTES, DOCES, SORVETES E ETC, tudo isso acompanhado de SHOWS, BRINCADEIRAS, SORTEIOS E MUITA DIVERSÃO.
Um dia dedicado inteiramente ao lazer e satisfação destas crianças tão nossas. Um projeto que a todo ano vem crescendo cada vez mais, ‘O VERDADEIRO DIA DAS CRIANÇAS’.
Por isso, temos o prazer e satisfação em contar com diversos apoiadores e investidores deste SONHO QUE A CADA ANO VEM SE TORNANDO UMA REALIDADE para nossas crianças tão carentes e especiais a nossa sociedade.
Como é bonito saber que elas aguardam ansiosas por este momento tão sublime e encantado em suas vidas, onde todas são iguais e representam muito para nós.


POR ISSO, ESPERAMOS POR VOCÊ… POR QUEM ESPERA DE NÓS!!!


À F I R M A
A.A.P.P
A.A.B’s
COOPERIFA

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

SHOW - Z'África Brasil
Festa lançamento do video "Movimento" da Omnitech
dia 01/09 no Hangar 110 a partir das 23:30 horas.

DJ A.S.M.A.
Buguinha Dub
Z´africa Brasil
Kamau & DJ. Primo

Organização - Colex - Zero Neutro - Omnitech

Rua Rodolfo de Miranda, 110 Bom Retiro
Próximo ao metro Armênia - info. tel 3229-7442

domingo, 29 de julho de 2007

Rima Zafricana.

Gaspar mandando um axé pro público.
Show na Pinacoteca do estado.
Foto. Robson Canto.

quinta-feira, 26 de julho de 2007

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Vagabundo Luto (por Celinha Fink)



desenho inspirado na música Vagabundo Luto. É nóis!!!

sexta-feira, 22 de junho de 2007

O Tesouro - Z´África Brasil

O TESOURO por Gaspar (Z’África Brasil)

Este é um mapa ancestral que leva a um tesouro
O mapa diz, busque a luz, busque a divina luz!
Do alto, próximo a capitania de Pernambuco,
há um grande desfiladeiro.
Um libertário do século 21,
em busca do tesouro da terra sagrada,
se pôs de fronte ao norte e caminhou 17 léguas dia e noite seguindo o riacho, cortando a mata.
De repente parou, por um longo tempo descansou.
Observava o mapa, fitava os céus, porém sabia muito bem da missão a sua frente.
Um revolucionário nunca pensa em desistir
e sim persistir até vencer como prova de resistência desafiando a ciência.
Então, novamente levantou-se e caminhou mata adentro sentido ao mar,
na pajelança dos Caciques Tupinambás e Guaranis e assim...
Caminhou mais 5 incessantes léguas sentido leste.
Aí começa o teste.
Há um raro relicário que contém riquezas. Escrito nas palmeiras,
registrado e catalogado.Idéia de Zumbi, conta nossa história plantada no passado.
Abiolá isso entenderia, o grande rei Gangazumba acreditava em guerras pacíficas
Mas não, os opressores não queriam só as terras,
Nossas plantações, nosso gado...
Por dinheiro queriam mais alguns milhares de escravos.
O mapa foi encontrado com um Quilombola imortal.
Que suportou todo o abalo mental, todo fogo mortal.
Ouçam, são os batuques que ecoam das matas
Terras dos homens livres. Venho a mando de Zumbi,
Nação Palmarina descendentes dos Zulus.
Não será ninguém, nem Rui Barbosa impedirá os meus manuscritos.
Podem queimar todos os arquivos, quero ver queimar o espírito.
Mesmo assim, grito na praça!
Venho propagar a resistência, a existência de uma raça brasa, Brasileira.
Está no mapa, que há um ponto de luz do desfiladeiro,
Indicando o local onde existe uma grande Palmeira.
E que enterrado ao lado dela, há um baú contendo as informações verdadeiras
O tesouro. É com este tesouro que daremos continuidade.
Urbanizar as favelas, reconstruir Palmares,
restaurar os remanescestes dos Quilombos.
Conscientizar a periferia, Erê Mocambo Z’Africano,
preservando a dignidade humana e toda a indígenatureza.
Nesta árvore estão contidas raízes centenárias, de eternas lutas de eternas batalhas.
Se estiverem mortos, quero todos vivos.O Quilombo Negrígena é Invencível!

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Indicação de livros:

O rapper Gaspar, indicou o livro: "As Veias abertas da América Latina - Eduardo Galeano"
Gaspar no sarau da Cooperifa recitando "América sem Norte"
Foto: Robson Canto.

domingo, 3 de junho de 2007

Z´África na revista RAÇA BRASIL

Bate-papo com Z'Africa Brasil
Chutando para escanteio as influências do hip hop norte-americano ao introduzir referências brasileiras, jamaicanas e africanas, o Z'África Brasil mistura scratches com guitarra, baixo, cavaquinho, gaita, percussão, sanfona e o que mais aparecer pela frente. Assim, eles se firmam como um dos principais nomes do hip hop nacional. Neste novo trabalho o colorido especial fica por conta da participação de gente como Fernando Catatau (do Cidadão Instigado), Céu, Toca-Ogan (da Nação Zumbi), Simone Soul, Zeca Baleiro e Théo Werneck. RAÇA BRASIL levou um papo com Gaspar. Sente só!

Raça Brasil - Três anos separam Antigamente Quilombos, Hoje Periferia de Tem Cor Age. Por que demorou tanto tempo para mostrarem um novo álbum?
Gaspar -
Por todas as dificuldades que passamos. Agregar pessoas ao nosso trabalho não é fácil. Este álbum é o início de uma nova fase em nossa carreira. Tudo com o Z'África Brasil é feito na base do escambo, da troca. Na vida a gente não faz nada sozinho.

O Z'África Brasil tem "coragem" para quê?
"Coragem" pra tudo! Para construir um castelo, para trabalhar, criar os filhos... Não estamos presos a nenhum estilo. Mesclamos todas as nossas influências. Vivemos em São Paulo, um lugar que tem samba, forró, capoeira... A arte é nosso caminho e vivemos essas influências intensamente. Somos como uma árvore, partimos da raiz africana para chegar ao som que queremos e poder expressar essas referências. O Z'África Brasil é um mix da cultura brasileira.

O novo álbum tem vários convidados especiais como a participação de Zeca Baleiro, em Rei do Cangaço. Como aconteceu está parceria?
Nos conhecemos pelas andanças da vida. Nós havíamos participado de As Meninas dos Jardins, música do disco Pet Shop Mundo Cão, de 2002. Desde então passamos a nos encontrar com mais freqüência e nossa união está cada vez mais forte.

Muitas pessoas ligam o hip hop a imagem de um negão com microfone na mão. Como é isso para você, que é branco e filho de nordestino. Já sofreu algum preconceito?
Já sofri muito preconceito, mas conquistei meu espaço. No Brasil o racismo é institucional. Uns já superaram isso, outros não. Meu pai é nordestino, minha mãe é descendente de italianos, minha sobrinha é negra... Isso é a história do povo brasileiro. Sou afrodescendente. Tenho o maior orgulho disso, embora seja o mais galego da turma. Minhas armas para combater o racismo são as rimas que faço.

O mais importante é o branco combater essa doença chamada racismo. Estou na linha de frente do combate. Temos que aprender a lidar com as etnias. Sou um quilombola branco!

sábado, 2 de junho de 2007

Prêmio Cooperifa 2006.

Z´África Brasil e Ponte Preta do Jd Leme recebendo o prêmio Cooperifa em 2006.
"'NÓIS' É PONTE E ATRAVESSA QUALQUER RIO!"

Fotos: Robson Canto.



terça-feira, 29 de maio de 2007

O Z’África Brasil lança dia 30 de maio o clipe de “Tem Cor Age”,



















O
Z’África Brasil lança dia 30 de maio, no último dia de sua temporada às quartas-feiras no Grazie a Dio, o clipe de “Tem Cor Age”, faixa-título de seu segundo álbum. Dirigido por Rafael Barioni, Paulinho Caruso e Pierre Kerchove, com direção de fotografia de Pierre Kerchove e Raul Pedreira, o vídeo será lançado nas próximas semanas nas TVs e internet.

No palco do Grazie a Dio, Gaspar, Funk Buia, Pitchô e DJ Tano relembram canções do 1o. álbum, o já clássico "Antigamente Quilombos, Hoje Periferia", de 2002, e apresentam faixas do recém-lançado “Tem Cor Age” (YB Music/Instituto/Elemental). O mais recente trabalho foi produzido por Tejo Damasceno e Rica Amabis, do Instituto, e por Érico Theobaldo, o DJ Periférico, e conta com convidados como Céu, Zeca Baleiro, Toca Ogan (Nação Zumbi) e Fernando Catatau e Rian Batista, do Cidadão Instigado.

A banda de apoio é formada por Théo Werneck (guitarras), Mano Bap (baixo), Rogério Rochlitz (teclado), Érico Theobaldo (bateria e programações), Deni Conceição (percussão), além de convidados especiais.

Z'África Brasil @ Grazie a Dio – São Paulo/SP
Datas:
quarta-feira,
30 de maio
Endereço: Rua Girassol, 67 - Vila Madalena (Zona Oeste).
Fones: (11) 3031-6568/ 3032-5515.
Horário: 20hs (abertura da casa), 23hs (início do show).
Ingressos: R$ 15 (mulher), R$ 20 (homem).
Capacidade:
130 lugares.
Cartões: Vsa, Mastercard, American Express, Diners.
Estacionamento conveniado: R$ 10.

texto Flávia Durante (Assessoria de Imprensa Independente)

domingo, 27 de maio de 2007

Show do Z´África na Pinacoteca


O palco destinado ao Hip Hop na Virada Cultural 2007, foi nada mais nada menos do que a Pinacoteca paulista, onde aconteceram apresentações de b.boys, graffiteiros e bandas de rap como Periafricania e pra fechar as atividades, Z´ÁfricaBrasil.
Enquanto a maioria das atrações estavam sendo realizadas na rua, a Pinacoteca foi tomada pela energia contagiante do HIPHOP com todos os elementos que ele tem direito.
Familias, crianças e fãs, dançaram e cantaram, prestigiando esses artistas que merecem todo o reconhecimento.
Parabéns a família quilombola. é nóis.


Buia e Gaspar
Antigamente Quilombos Hoje Periferia!

Funk Buia


Z... Zumbi África Brasil!
texto Celinha fink
Fotos Robson Canto


quinta-feira, 17 de maio de 2007

Z´África Brasil no Grazie a dio! 16/05/07



Um dos melhores grupos de hip hop do país hoje é o Zafrica Brasil. Inovando mais uma vez, eles se juntaram à bateria do DJ Periférico e à guitarra de Theo Werneck para uma temporada de shows no Grazie a Dio, São Paulo, durante o mês de maio.

O formato mescla banda com os MCs Funk Buia, Gaspar e Pitcho e o DJ Tano. Fechando a formação, tem Mano Bap no baixo, Rogério Rochlitz nos teclados e Deni Conceição na percussão.

Fui duas semanas atrás e fiquei impressionado com a musicalidade do som que os caras estão tirando. Os grooves eram variados, rolaram até umas paradas meio reggae. A performance era forte e elétrica ao mesmo tempo que bem à vontade.

Hoje (23/5) e dia 30 são as duas últimas datas da temporada. No dia 30, acontecerá o lançamento do clipe do grupo, "Tem Cor Age", faixa-título de seu último álbum.

Camilo Rocha (site RRAUL)








(fotos Diko - Bocada Forte)

quarta-feira, 16 de maio de 2007

VERDADE E TRAUMATISMO


"Mais uma vez o grupo Z´África Brasil mostra a sua força fora do país. Depois de lançarem em 1999, na Itália, o disco "Conceitos de Rua", eles acabam de lançar mais um disco internacional, um EP. Com o nome "Verdade e Traumatismo", o disco foi lançado na França pelo selo Livin´Astro.
O disco tem as participações dos MCs franceses Pyroman e Squat e do DJ Duke, do grupo Assassin. A parceria entre eles e os Z´africanos começou na primeira passagem do grupo pelo Brasil, em outubro de 2001, o Assassin participou do 1º disco do Z´África lançado no Brasil (Antigamente Quilombos Hoje Periferia) na música "Origens".
Esse disco chega pouco depois do Z´África ter lançado seu segundo álbum no Brasil (Tem Cor Age). O EP vem reforçar a forte presença do grupo na Europa, figurando como o grupo de Rap brasileiro mais bem sucedido fora do país. Toda essa trajetória rendeu aos seus integrantes participações em discos e shows de artistas de outros estilos, como Zeca Baleiro e Natiruts.
"Verdade e Traumatismo" tem 11 faixas e traz, além das participações dos franceses, um repente na abertura feita pelo repentista Sebastião Marinho e um remix da música "Z´Africanos" com a participação de Fex "Bandollero" (Filosofia de Rua). A produção ficou por conta de Niro e Rockin´Squat, as mixagens e masterização foram feitas na França e as gravações em Paris e São Paulo.
(texto retirado do site Bocada Forte, por GIL)


O cd é uma mistura de ritmos e línguas, trazendo o que há de melhor desse grupo, com letras fortes e concisas, além de expressar toda a força da luta desses guerreiros quilombolas.
Particularmente, eu destaco as músicas A LUTA e REPARAÇÃO, com letras que chegam a emocionar.

Vale muito à pena conferir esse trabalho.

o cd está à venda no site BOCADA FORTE por 15 reais. IMPERDÍVEL!!!!
(www.bocadaforte.com.br
ou 11-3151-6333 – escritório).


Celinha Fink

terça-feira, 15 de maio de 2007

Z´AFRICA BRASIL.

Ta aí o primeiro blogger feito por dois fãs, Celinha Fink e Robson Canto.
Fizemos o blogger daqueles caras loko do Jd Leme...
MC Pitchô, MC Funk Buya, MC Gaspar e DJ Tano. é nóis!!!
Z´Africa Brasil...



Salve é nóis Zafricanos!