Projeto Hip Hop Quilombola
APRESENTA
Hip Hop Rua!
Dia 14/12/08-Domingo
Das 15:00hs ás 21hs.
Local – Sede A.A.P.P do Jardim Leme – Rua 5.
SHOWS
Original Dança de Rua
• Sampa Masters
• Turma de Raiz
Musica Rap
Z`Àfrica Brasil
Os Guerreiros
Poesia Samba Soul
Sniper
Procurado
Denegri
Miscível
Revolução P
GrafittiSpraycanart
Circulo Palmarino
Cong
DJ’s
2 por 1 Scratch Show – Dj´s Tano e Davi.
Discotecagem
Meio Kilo
Local – Sede A.A.P.P do Jardim Leme – Rua 5.
Apresentação
MC´s Gaspar e Trindade.
Realização
Prefeitura da Estância Turística de Embu das Artes.
Secretaria de Educação do Município de Embu das Artes.
Secretária de Cultura Do Município de Taboão da Serra.
Projeto Hip Hop Quilombola - Elemental Produções.
A.A.P.P do Jardim Leme – Município de Taboão da Serra.
www.myspace.com/zafricabrasil
www.zafricabrasil.blogspot.com
www.pontepretajdleme.blogspot.com
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
Do Oiapoque à Chuí isso é Brasí
Pra todo Norte, Nordeste, Centro, Oeste, Sul
Salve Zambi, Ala, Jah!
Salve!
A ala dos Alufás.
O Brasil é um pedaço D África!
Juntem os mapas.
Há estudos, que falam das separações das placas tectônicas, que se separam e formaram os continentes e os oceanos que hoje nos cercam.
Quando o continente se expandiu alem dos oceanos um pedaço de África se deslocou pro Ocidente.
Separados entre terras e mares, mas ligados por laços eternos que foram plantados em infinitas formas ao longo do tempo.
E assim foram feitas as caminhadas.
Como agora são feitas as caminhadas
Mas a luta é atemporal.
O tempo passa até parece que ta tudo igual?
Cada dia é uma resistência para os que são resitentes.
O papel do ser humano livre é ser resistente, ascender à mente dos inconscientes e purificar os doentes.
Temos o antídoto e a cura.
Zumbi!
Zumbi Somos nóis!
Eu escutei um ZumZum por ai
Ouvi dizer que muita gente é Zumbi
Zumbi somos nóis
É a frente 3 de fevereiro
É Dinho Nascimento
É Reverendo é Cachoeira
É Umoja
É Denegri
Periafricania
É o Clã Nordestino a peste negra do Nordeste
É o Bumba boi, boi Bumba que bate até o Sudeste.
Foram as Palmeiras Indígenas que nos abrigavam
Foi oferenda dos Deuses a Serra da Barriga
Foi um Peri
Que periferia lutar do que aceitar calado.
E não impedir a transformação divina, que não escolhe lugares, apenas escolhidos. Que não conseguem evitar e simplesmente seguem os caminhos divinos em que lhe são missionados.
Isso nossos espíritos e almas não conseguem evitar.
E que não existe lugar
Para que a palavra Quilombola entre no coração de um ser vivente.
Ir onde o povo está
Acreditar que as forças naturais sempre há de nos levar, elevar e nos guiar ao longo das caminhadas e mesmo sem conhecer todas as pedras do caminho a meta é não parar de caminhar e transformar.
É possível tirar algumas pedras do caminho para que outros não possam tropeçar.
É o Curupira na trilha pra morada dos guerreiros que descansam da guerra.
Palmares!
Busque o Zumbi que esta dentro de você!
O Rei Dandara!
Rainha Dandara!
Salve os Malês
O Z´África é domínio publico.
Todo Brasileiros é Afro ascendente.
E é na Periferia que estão os resistentes, no grande centro, no sertão, nas florestas em todo lugar.
Planeta terra é meu País.
Efeito astronauta viajando por este mundo, um mundo dentro de vários mundos.
Quem é você?
Sou universal cósmica é minha raiz!
Cooperifano.
Na quebrada, Ponte Pretano e coração Corintiano.
Z´África Brasil é nação.
Nossa gente contando histórias da nossa gente pra toda a gente.
Entender que o semelhante é diferente e é o viva a diferença!
Viva as rainhas
As Kambindas
As dramas
As Nzingas
As Queens
Latifas
Tielys
Rúbias
Ladys
As Miscíveis
As Parteiras
As Pérolas Negras
As Negrígenas
São todas Guerreiras geradoras de luz!
Acreditar num sonho?
É poder cantar e conhecer cada canto de terra e ver os Griots, os Pagés, ouvir suas histórias contadas de gerações passadas de pai pra filho.
Poder conhecer os povos das florestas.
Salve Mestre Lumumba
Salve os jongueiros
Salve os Trindades e seus Maracatus.
Diamba Afrodisíaca de Chuí ao Oiapoque
De São Paulo a Nova Iorque.
Z´África Brasil representa os povos da terra, filhos do cosmos, planta nativa que brota nas matas mais distantes.
Na trilha dos espíritos navegantes.
Onde somente os que têm energia pura passam.
Negritude, Branquitude, Indigenatitude
Pra plenitude
Precisamos de mais Humanitude.
Queremos ver à hora de conhecer este canto sagrado do mapa.
Salve a todas as Comunidades e Aldeias do Norte.
Salve Amapá
Salve a Amazônia
Até Guiana
Salve aos verdadeiros nativos da terra.
Aqui, só mais um Pirajussara.
Do Valo Velho!
Zona Sul do Mapa.
Inté a festa do Turé.
Paz
Z´África Brasil
www.myspace.com/zafricabrasil
www.zafricabrasil.blogspot.com
www.pontepretajdleme.blogspot.com.br
Oiapoque!
Oiapoque 26/o8/2008
Na sintonia aqui é mustafa do extremo norte do país, mais precisamente onde Brasil começa, diretamente pra vocês.
Ouvi uns sons do Z'africa Brasil, já vi umas apresentações.
Acho muito loko essa ligação de Brasil Afrika.
Aí só uma questão de reflexão e pra saber da caminhada dos manos.
Fica claro e disso já tamo ligado que a pegada do Z'africa , fala muito da resistencia quilombola do Basil, Zumbi dos palmares, periferias.....
Mais na real, onde o Z'africa vai chegar com tudo isso? qual é a finalidade?
Vamos conhecer melhor nosso Zumbi, por onde ele passa e o que veio buscar.
Ele tá nos manos? qual é o publico do Z'africa? Quem são os intendedores das idéias do Z'africa? e os pico, os rolé qual é?
Nosso Zumbi! o que sabem que não fora lido dos livros? escritos por quem?
quem são os Grios? os mestres? e os mestres dos mestres?
calma! calma!
vamos dar espaço a elas
Rainhas?.....
e elas quem são? tão citadas nas idéias.
E as minas de fé? dos corres? que vestem a camisa e vão intercambiando Z'africa e o mundo, que acreditam nos parceiros e nos corres.
são assim? quilombolas? nativas? guerreiras?.....ou.....
barbies de favela?
consumidoras de cultura televisiva? maquiadas?
"As verdadeiras Rainhas não serão televisionadas"
Ei, provocação não
Reflexão!
Nosso Zumbi, como entra nessa historia?
cuidado Negô!
contradição não começa com Z de Zumbi, nem A de Afrika.
quem corre por aí, tem que ser ligero.
Vamos falar de nossos quilombos.
que respostas eles tem do Z'africa? voces devem muito a eles.
E eles, como vão? e todos os povos Nativos, e não indigenas (associado a indigente)
o que sabem dessas comunidades atualmente?
fumam ganja?
mais aí, já fumaram no timbé, com os nativos brasileiros? já debuuiaram com as nega veia?
piaba de mangue, tambor, dança, joão de barro, quero- quero, maritaca???? é Z' africa também
Ei negô
provocação não, reflexão!
não saberá pra onde vai, quem não souber de onde vem!
vamo troca essas idéia, uma ponta fortalece a outra.
aramura tanaykã?
terça-feira, 2 de setembro de 2008
KL Jay: "Hip Hop é diamante que vem do barro"
KL Jay: "Hip Hop é diamante que vem do barro"
Categorias: DJ, Música, Fique de Olho, Cidadania, Entrevista
(Foto: Bordo Fotoz)
“Efeito colateral do sistema” frase predileta de Kleber Geraldo Lelis Simões, ou o mais conhecido KL Jay - o DJ que faz as bases eletrônicas para os Racionais MCs, que lança seu terceiro trabalho solo, o CD e DVD “Rotação 33”.
Trinta minutos de viradas com vinis de rap brasileiro em que reuniu os nomes mais quentes do movimento hip-hop, e suas rimas “para inspirar a molecada”.
O Repique conversa com ele, que defende que, nessa vida, estamos todos em busca do “encaixe perfeito” - periferia, Jardins e Buraco Quente.
Como surgiu a idéia de fazer o ‘Rotação 33’?
Surgiu em um dia que estava passando pela Galeria 24 de Maio (no Centro de São Paulo) e um amigo me chamou na loja dele, que vende equipamento pra DJ e oferece curso para molecada, e falou “você tem que fazer uma mixtape porque os meninos estão sem referência”. E aquilo ficou na minha mente. Aí comecei a mexer nos discos, as idéias foram vindo e saiu.
Tomei como referência o Funkmaster Flex, de Nova York que gravou o ‘60 Minutes Of Funk’ – em que ele faz mixtapes com trechos instrumentais de rap e chama os MCs para cantarem em cima.
Chamei todo mundo. Quis fazer bem original, só tocando com vinil, sem edição, tipo jogo de futebol. Ao vivo igual a vida, sem cortes, nem edição. Se errasse tinha que fazer tudo de novo.
Errei várias vezes, imagens foram perdidas, mas saiu.
E você tem tocado bastante?
Graças a Deus, bastante pelo Brasil todo, e aqui em São Paulo, como DJ. Estou feliz de estar entre os grandes – Cia, King, Primo, Nuts... Só não dá para fazer mais por causa do meu compromisso com os Racionais.
Você já viajou pra fora do Brasil?
Com os Racionais já viajei para Alemanha, Japão e Estados Unidos. Na Alemanha tocamos para muito s gringos - que eles curtem bastante nosso som; no Japão e Estados Unidos foi para um público de 95% de brasileiros.
E o que andam fazendo os Racionais MCs?
Estamos fazendo o disco novo. A previsão é que saia no final do ano, mas não vai sair, acho que mais pra março mesmo. Vai ser sensacional. Estamos com outra mentalidade, estamos aprendendo e evoluindo nossa visão de mundo, de música, e como pessoas.
Você acha que Hip Hop virou modinha?
Não! Hip Hop é cultura de rua, dos preto, mêu, que foi pro mundo. Quando você lança uma música, ela deixa de ser sua.
É igual o Robinho quando joga, é pro mundo, pra rico, pobre, branco, preto, vagabundo, filho da puta... A música está aí. A questão é não se deixar corromper. Não vejo nenhum problema em tocar em um pico nos Jardins. Vou lá ganhar minha moeda. É a mesma energia que tocar no Buraco Quente.
Tudo bem, mas as letras contestam o sistema e fica um bando de modelo wannabe rebolando a música com calça da moda.
Antes de ser político, Hip Hop é música. Vira e mexe tem playboy ouvindo no carro um som que o Mano Brown xinga ele na cara, mas se ele se identifica... Fazer o quê?
O protesto já ficou batido. Está na cara de todos, independente de ser protesto, gozolândia ou putaria, o que importa é se a música é boa.
Todo mundo critica a música que o Belo faz. O cara já foi preso e tudo, mas vai ver quando ele faz show, todo mundo canta junto, as mulheres choram.
O Hip Hop continua sendo do gueto. Igual funk carioca. É o diamante que vem do barro.
Que outros movimentos estão rolando na periferia além do Hip Hop e Funk?
Periferia é um monte de coisa- igreja, futebol, funk, rap. Todo mundo vê DVD pirata, TV a cabo pirata. Vai ver a Rihanna – é deusa pras meninas.
O problema é o movimento dos crentes, que arrebanham um monte de ovelha perdida. Respeito todas as religiões, mas tem os fanfarrões que controlam muita gente em nome da espiritualidade. Esses não têm vergonha.
Você é religioso?
Todas as religiões levam para um lugar só. Me identifico com o Budismo mas não sou praticante. Gosto também do Candomblé. Mas minha religião sou eu e o universo. Tento respeitar a lei: o que você fizer, vai voltar pra você. A verdadeira guerra é você contra você mesmo. Pratique a paz, seja pacífico, mas não seja passivo.
E minha política é cuidar dos meus, minha família, meus amigos, fazer meu som. Só tenho muito respeito pelo Senador Eduardo Suplicy.
http://www.djkljay.com/
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
Criança; Colherás tão belos frutos se mantivéres tua inocencia.
ASSOCIAÇÃO ATLÉTICA PONTE PRETA
JD. LEME
Taboão da Serra, 01 de Agosto de 2008.
Caro amigo
Viemos através desta, informar que foi lançado o novo tema “CRIANÇA; Colherás Tão Belos Frutos Se Mantiveres Tua Inocência”, para 8ª grande festa do dia das crianças e dia de nossa Senhora Aparecida que será realizada no próximo dia 12 de outubro de 2008, comemoramos também mais um ano de existência, e ao longo desta caminhada nos comprometemos a realizar uma grande festa.
Portanto nossa entidade ÀFIRMA; Associação, Favela, Igualdade, Respeito ao Menor Adolescente).
E ASSOCIAÇÃO ATLÉTICA PONTE PRETA do jardim leme.
Iniciam desde já os trabalhos de arrecadações em prol das crianças de nossa comunidade e comunidades vizinhas. É um trabalho muito sério onde toda a comunidade organiza, incentiva e participa. Para juntos proporcionar-mos este momento tão especial para estas crianças.
Porem para esta festa acontecer precisamos da ajuda de todos vocês. Este ano pretendemos distribuir 15.000 brinquedos, onde haverá também à distribuição de lanches, salgados, doces, pipocas, sorvetes, refrigerantes. Acompanhado de muitos SHOWS, BRINCADEIRAS e MUITA DIVERSÃO. Um dia inteiramente voltado para o lazer das crianças.
Um projeto que a cada ano vem crescendo cada vez mais; O Grupo Z’ÀFRICA BRASIL e grandes empresários que apostam neste projeto, e todo ano fazem suas contribuições. Venha ajudar neste sonho que esta se tornando uma realidade, para estas crianças tão carentes. É tão bonito saber, que eles aguardam anciosos por este momento e por este dia tão especial. Crianças que como outras, esperam serem lembradas nesta data. Torcemos para proporcionarmos mais uma vez este momento tão importante e gratificante.
E para esta festa ser concluída, contamos muito com a sua contribuição.
Ajudando – nos com o que for possível, pois sua colaboração e de extrema importância para este evento.
15.000 BRINQUEDOS
4.000 lts REFRIGERANTES
15.000 COPOS DESCARTAVEIS
DOCES
SALGADINHOS
500 KL.MILHO DE PIPOCA PIPOCA
900 KG SALSICHAS
32.000 PÃES PARA HOT-DOG
10 KG CEBOLA
5 LATAS DE ÓLEO DE 18 Lts.
4 BOTIJÕES DE GÁS.
Sem mais
ÀFIRMA
(Associação,Favela,Igualdade,Respeito ao Menor Adolescente).
Rua _ Julio Cezar Acosta Ximenes, 373 – Jardim Leme - Taboão da Serra – SP – BR.
Cep. – 06.750-000.
Tel – 7876 0048 – Marcos Rocha
CNPJ/ - 09.507.832/0001-73
A.A.P.P ( Jardim Leme )
(Presidente: Michel)
Telefone para contato : 5693-7872 falar c/ Michel ou
www.pontepretaleme.blogspot.com
www.zafricabrasil.blogspot.com
www.myspace.com/zafricabrasil
JD. LEME
Taboão da Serra, 01 de Agosto de 2008.
Caro amigo
Viemos através desta, informar que foi lançado o novo tema “CRIANÇA; Colherás Tão Belos Frutos Se Mantiveres Tua Inocência”, para 8ª grande festa do dia das crianças e dia de nossa Senhora Aparecida que será realizada no próximo dia 12 de outubro de 2008, comemoramos também mais um ano de existência, e ao longo desta caminhada nos comprometemos a realizar uma grande festa.
Portanto nossa entidade ÀFIRMA; Associação, Favela, Igualdade, Respeito ao Menor Adolescente).
E ASSOCIAÇÃO ATLÉTICA PONTE PRETA do jardim leme.
Iniciam desde já os trabalhos de arrecadações em prol das crianças de nossa comunidade e comunidades vizinhas. É um trabalho muito sério onde toda a comunidade organiza, incentiva e participa. Para juntos proporcionar-mos este momento tão especial para estas crianças.
Porem para esta festa acontecer precisamos da ajuda de todos vocês. Este ano pretendemos distribuir 15.000 brinquedos, onde haverá também à distribuição de lanches, salgados, doces, pipocas, sorvetes, refrigerantes. Acompanhado de muitos SHOWS, BRINCADEIRAS e MUITA DIVERSÃO. Um dia inteiramente voltado para o lazer das crianças.
Um projeto que a cada ano vem crescendo cada vez mais; O Grupo Z’ÀFRICA BRASIL e grandes empresários que apostam neste projeto, e todo ano fazem suas contribuições. Venha ajudar neste sonho que esta se tornando uma realidade, para estas crianças tão carentes. É tão bonito saber, que eles aguardam anciosos por este momento e por este dia tão especial. Crianças que como outras, esperam serem lembradas nesta data. Torcemos para proporcionarmos mais uma vez este momento tão importante e gratificante.
E para esta festa ser concluída, contamos muito com a sua contribuição.
Ajudando – nos com o que for possível, pois sua colaboração e de extrema importância para este evento.
15.000 BRINQUEDOS
4.000 lts REFRIGERANTES
15.000 COPOS DESCARTAVEIS
DOCES
SALGADINHOS
500 KL.MILHO DE PIPOCA PIPOCA
900 KG SALSICHAS
32.000 PÃES PARA HOT-DOG
10 KG CEBOLA
5 LATAS DE ÓLEO DE 18 Lts.
4 BOTIJÕES DE GÁS.
Sem mais
ÀFIRMA
(Associação,Favela,Igualdade,Respeito ao Menor Adolescente).
Rua _ Julio Cezar Acosta Ximenes, 373 – Jardim Leme - Taboão da Serra – SP – BR.
Cep. – 06.750-000.
Tel – 7876 0048 – Marcos Rocha
CNPJ/ - 09.507.832/0001-73
A.A.P.P ( Jardim Leme )
(Presidente: Michel)
Telefone para contato : 5693-7872 falar c/ Michel ou
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segunda-feira, 28 de julho de 2008
Mix Tape - rotação 33 - DJ Kljay
Mixtape a moda rap brasileiro
Por Revista RAIZ.
27 de julho de 2008
KL Jay & convidados na fita mixada “Rotação 33”
Um dos quatro integrantes do grupo de rap Racionais MC’s, KL Jay lança Cd solo “Rotação 33”.
Mixtape na concepção, a expressão em inglês vem do tempo em que as seqüências musicais dos DJs eram gravadas em fitas cassete.
Mesmo com o advento da tecnologia digital, no entanto, não foi eliminado o uso da expressão para as gravações feitas por DJs e produtores que queiram divulgar seus trabalhos. A primeira mixtape oficial de KL Jay é, não por acaso, uma “fita mixada”: ela traz única e exclusivamente rap nacional.
Para o rapper KL Jay, a idéia de Mixtape é dar espaço para os rappers e MC’s do rap nacional, “ouvi o trabalho de FunkMaster Flex e fiquei empolgado com a idéia.
Espero que o trabalho da fita mixada inspire outros músicos”.
E inspiração não falta para KL Jay.
Sua poesia pode ser conferida no blog do DJ KL Jay. São quase haikais como o inspirado na cantora e letrista norte-americana Erika Badu (guerreiros andam só...) ou sobre Kleber (a verdade não só dói, mas também diverte...), entre anotações sobre a qualidade da vida de quem vive, observa e recorta o mundo em que vive.
A História
Quem esteve na sala do Cinesesc (SP) no dia 6 de agosto de 2007, pôde conferir a primeira exibição pública da fita mixada “Rotação 33” durante o “Programa Nacional: Velha Guarda” da 2ª Mostra de Filmes Hip Hop de SP. As reações do público que lotou a sala do cinema demonstraram que é possível compartilhar da preocupação do DJ com o “encaixe perfeito” entre as diferentes faixas e também curtir com ele a energia da música no intervalo entre as manobras nos toca-discos e as trocas de vinis. Nas apresentações ao vivo da fita mixada, KL Jay convida a MC Flora Matos, de Brasília, e o MC Fator do E.G. (“E.G.” são as iniciais de sua cidade natal, Embu Guaçu-SP), que entoam os versos que escreveram para o remix que KL Jay fez da canção “Véu da Noite” – cuja autora, a cantora paulistana Céu, encomendou ao DJ. O CD e DVD chegou às lojas no mês de junho de 2008.
O CD
Para o CD da “Rotação 33”, foram gravados 30 minutos de “viradas” do DJ KL Jay com vinis de rap brasileiro (MV Bill, GOG, 509-E, SNJ, Xis, Rota de Colisão, Racionais MCs, De Leve, RZO, Sabotage, SP Funk...) sem edição nas passagens entre uma música e outra. Às faixas selecionadas a partir dos vinis, somaram-se produções exclusivas, feitas por KL Jay com letras dos MCs convidados: Parteum (Mzuri Sana), Kamau, Gaspar (Z´África Brasil), Max B.O., Lívia Cruz, Aori e Phantom e Indião, da dupla Andrômeda. Todos compuseram seus versos especialmente para a gravação.
Algumas das 18 faixas do CD – gravado por Buguinha Dub, no estúdio Mundo Novo (SP) – foram extraídas de discos em que KL Jay participa com produções suas. É o caso de “Bem pior”, do Xis, “Só mais um maluco” (MV Bill), “Caminho certo (din din don)”, do Rota de Colisão e “Do céu só cai chuva” (SNJ), cujo trecho instrumental é usado em “Eu não sou rei”, em que Max B.O. é o MC convidado “da vez”.
O DVD
Com as imagens captadas da gravação do CD, a 13 Produções editou o DVD da fita mixada “Rotação 33”. Nele, é possível assistir à gravação dos 30 minutos de “viradas” sem edição de KL Jay. Também estão lá os bastidores da gravação, os depoimentos dos MCs participantes e do próprio KL Jay, que fala do processo de criação da mix tape e também de suas expectativas e receios em relação à gravação.
Apesar do silêncio da grande imprensa (também imposto pela própria filosofia do grupo) sobre os Racionais MC’s, KL Jay avisa que o grupo está na estrada com shows do nordeste ao sul do país. “Estamos trabalhando no novo disco e vamos lançar até o final de 2008”. Enquanto o DJ KL Jay se divide entre shows e discotecagens - ele é DJ residente nas noites de quinta-feira da DJ Club Bar, em São Paulo - o movimento ganha mais uma grande contribuição para a cara brasileira do movimento Hip Hop.
Serviço:
CD “Rotação 33”
Quanto: 35 reais
Onde comprar em São Paulo na Loja 4 Ps na r.24 de Maio, 116, loja 6, Centro, SP
ou encomendar pelo e-mail: djkljay@uol.com.br
Para ouvir o som de “Rotação 33”: www.djkljay.com
Onde saber mais sobre os participantes da Fita Mixada “Rotação 33”, CD, DVD e shows:
Andrômeda – www.myspace.com/andromedarap
Aori – www.myspace.com/mclapa
Buguinha Dub (“soundsigner”) – www.myspace.com/buguinhadub
Fator do E.G. – www.myspace.com/fagordoeg
Flora Matos – www.myspace.com/floramatos
Gaspar – www.myspace.com/zafricabrasil
Kamau – www.myspace.com/kamau76
Lívia Cruz – www.myspace.com/liviacruz
Max B.O – www.myspace.com/maxbo
Parteum – www.myspace.com/parteum
Por Revista RAIZ.
27 de julho de 2008
KL Jay & convidados na fita mixada “Rotação 33”
Um dos quatro integrantes do grupo de rap Racionais MC’s, KL Jay lança Cd solo “Rotação 33”.
Mixtape na concepção, a expressão em inglês vem do tempo em que as seqüências musicais dos DJs eram gravadas em fitas cassete.
Mesmo com o advento da tecnologia digital, no entanto, não foi eliminado o uso da expressão para as gravações feitas por DJs e produtores que queiram divulgar seus trabalhos. A primeira mixtape oficial de KL Jay é, não por acaso, uma “fita mixada”: ela traz única e exclusivamente rap nacional.
Para o rapper KL Jay, a idéia de Mixtape é dar espaço para os rappers e MC’s do rap nacional, “ouvi o trabalho de FunkMaster Flex e fiquei empolgado com a idéia.
Espero que o trabalho da fita mixada inspire outros músicos”.
E inspiração não falta para KL Jay.
Sua poesia pode ser conferida no blog do DJ KL Jay. São quase haikais como o inspirado na cantora e letrista norte-americana Erika Badu (guerreiros andam só...) ou sobre Kleber (a verdade não só dói, mas também diverte...), entre anotações sobre a qualidade da vida de quem vive, observa e recorta o mundo em que vive.
A História
Quem esteve na sala do Cinesesc (SP) no dia 6 de agosto de 2007, pôde conferir a primeira exibição pública da fita mixada “Rotação 33” durante o “Programa Nacional: Velha Guarda” da 2ª Mostra de Filmes Hip Hop de SP. As reações do público que lotou a sala do cinema demonstraram que é possível compartilhar da preocupação do DJ com o “encaixe perfeito” entre as diferentes faixas e também curtir com ele a energia da música no intervalo entre as manobras nos toca-discos e as trocas de vinis. Nas apresentações ao vivo da fita mixada, KL Jay convida a MC Flora Matos, de Brasília, e o MC Fator do E.G. (“E.G.” são as iniciais de sua cidade natal, Embu Guaçu-SP), que entoam os versos que escreveram para o remix que KL Jay fez da canção “Véu da Noite” – cuja autora, a cantora paulistana Céu, encomendou ao DJ. O CD e DVD chegou às lojas no mês de junho de 2008.
O CD
Para o CD da “Rotação 33”, foram gravados 30 minutos de “viradas” do DJ KL Jay com vinis de rap brasileiro (MV Bill, GOG, 509-E, SNJ, Xis, Rota de Colisão, Racionais MCs, De Leve, RZO, Sabotage, SP Funk...) sem edição nas passagens entre uma música e outra. Às faixas selecionadas a partir dos vinis, somaram-se produções exclusivas, feitas por KL Jay com letras dos MCs convidados: Parteum (Mzuri Sana), Kamau, Gaspar (Z´África Brasil), Max B.O., Lívia Cruz, Aori e Phantom e Indião, da dupla Andrômeda. Todos compuseram seus versos especialmente para a gravação.
Algumas das 18 faixas do CD – gravado por Buguinha Dub, no estúdio Mundo Novo (SP) – foram extraídas de discos em que KL Jay participa com produções suas. É o caso de “Bem pior”, do Xis, “Só mais um maluco” (MV Bill), “Caminho certo (din din don)”, do Rota de Colisão e “Do céu só cai chuva” (SNJ), cujo trecho instrumental é usado em “Eu não sou rei”, em que Max B.O. é o MC convidado “da vez”.
O DVD
Com as imagens captadas da gravação do CD, a 13 Produções editou o DVD da fita mixada “Rotação 33”. Nele, é possível assistir à gravação dos 30 minutos de “viradas” sem edição de KL Jay. Também estão lá os bastidores da gravação, os depoimentos dos MCs participantes e do próprio KL Jay, que fala do processo de criação da mix tape e também de suas expectativas e receios em relação à gravação.
Apesar do silêncio da grande imprensa (também imposto pela própria filosofia do grupo) sobre os Racionais MC’s, KL Jay avisa que o grupo está na estrada com shows do nordeste ao sul do país. “Estamos trabalhando no novo disco e vamos lançar até o final de 2008”. Enquanto o DJ KL Jay se divide entre shows e discotecagens - ele é DJ residente nas noites de quinta-feira da DJ Club Bar, em São Paulo - o movimento ganha mais uma grande contribuição para a cara brasileira do movimento Hip Hop.
Serviço:
CD “Rotação 33”
Quanto: 35 reais
Onde comprar em São Paulo na Loja 4 Ps na r.24 de Maio, 116, loja 6, Centro, SP
ou encomendar pelo e-mail: djkljay@uol.com.br
Para ouvir o som de “Rotação 33”: www.djkljay.com
Onde saber mais sobre os participantes da Fita Mixada “Rotação 33”, CD, DVD e shows:
Andrômeda – www.myspace.com/andromedarap
Aori – www.myspace.com/mclapa
Buguinha Dub (“soundsigner”) – www.myspace.com/buguinhadub
Fator do E.G. – www.myspace.com/fagordoeg
Flora Matos – www.myspace.com/floramatos
Gaspar – www.myspace.com/zafricabrasil
Kamau – www.myspace.com/kamau76
Lívia Cruz – www.myspace.com/liviacruz
Max B.O – www.myspace.com/maxbo
Parteum – www.myspace.com/parteum
Manos e Minas - Buzão Circular Periférico
Programa Manos e Minas
Toda 4a feira (19h30) na TV Cultura.
Quinzenalmente vc confere o quadro BUZÃO - CIRCULAR PERIFÉRICO.
SUMEMO - Buzão no Jd Leme foi demais !!!!
Por: Alessandro Buzo
Fotos: Marilda Borges
Equipe no dia: Buzo, Marilda, Toni Nogueira, Mauricio Falcão e Sérgio GAG
CONG´s
Ontem (domingo 20/07/2008) tivemos o privilégio de estar no Jd Leme, periferia de Taboão da Serra.
O quadro Buzão - Circular Periférico do Programa Manos e Minas da TV Cultura, teve como acompanhante o rapper Funk Buia do grupo Z´Africa Brasil.
O Jd Leme foi um dos lugares mais lokos que visitamos com o BUZÃO, toda a comunidade fecha com "A Firma" e o time da Ponte Preta do Jd Leme, falando assim, é dificil ter a noção exata do que eu estou falando.
Chegamos 10h00 da manhã na quebrada e os manos do CONG´S estavam iniciando um graffite, como o nome sugere eles grafitam o "gorila", Funk Buia explica: - Aqui não tem macaquinho não, é tudo gorila.
Por todo lado que se olha na quabrada tem gorila, um mais loko que o outro.
Gravamos o inicio do graffite e fomos fazer a abertura. Colou o Gaspar e mais tarde o restante do Z´Africa, Pitco e DJ Tano.
Gaspar e Buzo
Quem também chegou com a gente foi o Marcão (Pres. da FIRMA), mano firmeza total.
Voltamos para o campo e o graffite ia tomando forma, a hora passando e as 13h30 começou o jogo, Ponte Preta Jd Leme x DRR - Lado Sul (com W Dee do Consciência Humana "DRR São Matheus" presente).
Começa a aparecer gente de todo lado, crianças, jovens, homens, mulheres, todos com um só grito e uma só torcida, PONTE PRETA.
Buia, Buzo e Elvis (seu pai é fundador da Ponte Preta)
São centenas de camisetas de vários tipos e modelos, toda criança tem a sua e eles são muitos.
A Ponte Preta foi fundada em 12 de Outubro de 2000 (Dia das Crianças) e assim como eu faço o FAVELA TOMA CONTA no Dia das Crianças, eles também fazem a festa nesta data no Leme.
A torcida é movida pela bateria que não para e o jogo no primeiro tempo é duro, 0x0 na maior parte do tempo, mas muita calma.
O jogo e a vibração ao redor dele são incriveis, colou o Zinho Trindade, acompanhado do poeta Mauricio Marques e o Zinho com o Gaspar fez uma participação de mil grau, o Gaspar levou um Free Stile e o Zinho um Solano Trindade.
No segundo tempo o jogo desandou pro lado da DRR, começou 1x0, 2x0, 3x0..............................e acabou (para festa geral da torcida, 6x0 pra Ponte Preta.
A pegada é de mil grau e a essa altura nos também eramos Ponte Preta até morrer.
O graffite ficou pronto, muito loko mesmo, CONG quebrou tudo.
Fomos pra saideira na sede da Ponte Preta, lá rola um tudo, começou com o DJ Tano fazendo um performance muito boa nas pick Ups (Bi Campeão do Hip Hop DJ), o cara é foda.
Depois um rap com o Sniper e samba.
Sniper e Buzo
Equipe DGT Filmes que produz o quadro Buzão, é nós 4 + a fotografa Marilda que não saiu na foto porque estava fazendo a foto.
A noite já tinha chegado e o clima era de festa no Jardim Leme.
Você confere tudo isso na TV Cultura, Programa Manos e Minas, quadro BUZÃO - Circular Periférico, no ar dia 27 de Agosto.
Obrigado a todos do Z´Africa, da FIRMA e da Ponte Preta, foi muito bom ter passado o domingão ai e melhor ainda ter feito o BUZÃO no Jd Leme.
Tudo nosso, SUMEMO !!!!!
Alessandro Buzo
buzao@tvcultura.com.br
A torcida não para
Salve aos manos
MAIS FOTOS NO BLOG DA FOTOGRAFA MARILDA BORGES
www.marildafoto.blogger.com.br
Assista os que já foram pro ar..................
www.youtube.com
Busque: buzao dgt
Toda 4a feira (19h30) na TV Cultura.
Quinzenalmente vc confere o quadro BUZÃO - CIRCULAR PERIFÉRICO.
SUMEMO - Buzão no Jd Leme foi demais !!!!
Por: Alessandro Buzo
Fotos: Marilda Borges
Equipe no dia: Buzo, Marilda, Toni Nogueira, Mauricio Falcão e Sérgio GAG
CONG´s
Ontem (domingo 20/07/2008) tivemos o privilégio de estar no Jd Leme, periferia de Taboão da Serra.
O quadro Buzão - Circular Periférico do Programa Manos e Minas da TV Cultura, teve como acompanhante o rapper Funk Buia do grupo Z´Africa Brasil.
O Jd Leme foi um dos lugares mais lokos que visitamos com o BUZÃO, toda a comunidade fecha com "A Firma" e o time da Ponte Preta do Jd Leme, falando assim, é dificil ter a noção exata do que eu estou falando.
Chegamos 10h00 da manhã na quebrada e os manos do CONG´S estavam iniciando um graffite, como o nome sugere eles grafitam o "gorila", Funk Buia explica: - Aqui não tem macaquinho não, é tudo gorila.
Por todo lado que se olha na quabrada tem gorila, um mais loko que o outro.
Gravamos o inicio do graffite e fomos fazer a abertura. Colou o Gaspar e mais tarde o restante do Z´Africa, Pitco e DJ Tano.
Gaspar e Buzo
Quem também chegou com a gente foi o Marcão (Pres. da FIRMA), mano firmeza total.
Voltamos para o campo e o graffite ia tomando forma, a hora passando e as 13h30 começou o jogo, Ponte Preta Jd Leme x DRR - Lado Sul (com W Dee do Consciência Humana "DRR São Matheus" presente).
Começa a aparecer gente de todo lado, crianças, jovens, homens, mulheres, todos com um só grito e uma só torcida, PONTE PRETA.
Buia, Buzo e Elvis (seu pai é fundador da Ponte Preta)
São centenas de camisetas de vários tipos e modelos, toda criança tem a sua e eles são muitos.
A Ponte Preta foi fundada em 12 de Outubro de 2000 (Dia das Crianças) e assim como eu faço o FAVELA TOMA CONTA no Dia das Crianças, eles também fazem a festa nesta data no Leme.
A torcida é movida pela bateria que não para e o jogo no primeiro tempo é duro, 0x0 na maior parte do tempo, mas muita calma.
O jogo e a vibração ao redor dele são incriveis, colou o Zinho Trindade, acompanhado do poeta Mauricio Marques e o Zinho com o Gaspar fez uma participação de mil grau, o Gaspar levou um Free Stile e o Zinho um Solano Trindade.
No segundo tempo o jogo desandou pro lado da DRR, começou 1x0, 2x0, 3x0..............................e acabou (para festa geral da torcida, 6x0 pra Ponte Preta.
A pegada é de mil grau e a essa altura nos também eramos Ponte Preta até morrer.
O graffite ficou pronto, muito loko mesmo, CONG quebrou tudo.
Fomos pra saideira na sede da Ponte Preta, lá rola um tudo, começou com o DJ Tano fazendo um performance muito boa nas pick Ups (Bi Campeão do Hip Hop DJ), o cara é foda.
Depois um rap com o Sniper e samba.
Sniper e Buzo
Equipe DGT Filmes que produz o quadro Buzão, é nós 4 + a fotografa Marilda que não saiu na foto porque estava fazendo a foto.
A noite já tinha chegado e o clima era de festa no Jardim Leme.
Você confere tudo isso na TV Cultura, Programa Manos e Minas, quadro BUZÃO - Circular Periférico, no ar dia 27 de Agosto.
Obrigado a todos do Z´Africa, da FIRMA e da Ponte Preta, foi muito bom ter passado o domingão ai e melhor ainda ter feito o BUZÃO no Jd Leme.
Tudo nosso, SUMEMO !!!!!
Alessandro Buzo
buzao@tvcultura.com.br
A torcida não para
Salve aos manos
MAIS FOTOS NO BLOG DA FOTOGRAFA MARILDA BORGES
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Assista os que já foram pro ar..................
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quarta-feira, 23 de julho de 2008
quinta-feira, 17 de julho de 2008
quarta-feira, 21 de maio de 2008
O Brasil é um Quilombo
Salve, Salve família. A luta continua porque a luta é Atemporal.
O tempo passa, até parece que ta tudo igual?
O Brasil é um Quilombo.
Os Quilombos foram à base da formação do povo Brasileiro.
Das Tabocas Indígenas das Malocas dos Maloqueiros até as Aldeias Tribais dos Mocambos.
“Venho do Mocambo pra fazer Escambo, Quando os Homi vêm eu cambo, volto pro Quilombo.”
Nômades montanheses caminhando na selva por locais de difícil acesso, por onde a liberdade tenha progresso.
Vou pra terras dos Homens Livres.
Refugio de liberdade das heranças Africanas, do culto dos Orixás as palavras dos profetas contadas através dos Griots da tradição oral popular que vai passando de pai pra filho, histórias dos tempos D Angola, da magia da Capoeira do toque do berimbau e do atabaque.
Nesse Brasil de vários Mundos, a comunicação continua sendo através dos tambores, nessa exclusão digital onde muitos foram subjugados aos submundos, tantas terras que foram apropriadas pelos os senhores e o nosso povo acumulados nas moradas de barracos, das palhoças de barro onde sobrevivem sem infra estrutura adequada, com altos índices de desempregos condicionados a trabalhos de mão de obras barata nessa sociedade da modernidade continua de robotizar e coisificar.
Foi assim na zona rural e também nas grandes cidades.
Onde houve escravidão, houve Quilombos de resistência.
Em lugares estratégicos de preferência no alto de um morro nas encostas distantes dos grandes centros, onde coronel nenhum pudesse importunar.
Pra subir o morro até o Presidente treme.
De lá pra cá o que realmente mudou?
O que restou pra nóis?
Com que ficamos?
Com a sobra da sobra de um problema histórico intencional e institucional de um sistema governamental hereditário coronelista colonial.
E conforme o crescimento acelerado com o passar do tempo o Brasil foi virando o caldeirão das Etnias.
E os povos que sofreram com a opressão da escravidão não tiveram Reparação e lutam até hoje nessa falsa abolição.
A grande contribuição dos Africanos, Negros, Afros Ascendentes construíram outro país.
Com a força dos Nortistas e dos Nordestinos estamos mudando o destino de uma nação única no planeta.
Somos Brasileiros onde se fala Português, mas não somos Portugueses.
Somos a geração da nova era do Ser Humano Universal que tem seu próprio dialeto. América do Povo Nativo de terras indígenas invadidas por colonizadores Europeus que mais pareciam não ter almas, mentes doentes que chegaram atirando, infectando, escravizando, catequizando através de uma miscigenação forçada, capitalizada pelos os poderes escravocratas.
Comemorar a chegada da corte no Brasil por quê? Não.
Pra apreciar as obras do Debret. Não.
Onde a tal corte que pintô e bordô à custa dos Brasileiros.
500 anos do que? 200 anos de que? Fugitivo? Você viu bem quem fugiu!
Nem toda reserva Indígena o colonizador destruiu e todos os Quilombos e favelas que o opressor invadiu o seu ódio não persistiu.
Dia 20 de novembro se comemora o Dia da consciência Negra no Brasil.
Temos sempre que respeitar, preservar, contribuir e ressaltar os verdadeiros nativos e trabalhadores do Brasil.
O Brasil é um Quilombo com sua própria base de subsistência capaz e necessária a todas as comunidades remanescentes Quilombolas. Aqui na Periferia não estamos totalmente livres das doenças dos escravistas dizimistas, mas somos livres, livres e resistentes.
Vamos trazer de volta as riquezas que foram roubadas. Tudo, tudo o que é nosso, custe o que custar.
Zumbi somos nóis!
Zumbis da escuridão que trazem a claravizão da união dos Palmares.
Z´África Brasil – Z´Zulu Z´África Zumbi é a voz que representa a maioria, Antigamente Quilombos, Hoje periferia.
Quilombos não acabam, Favela Infinita.
O Brasil é um Quilombo um pedaço de África.
Gaspar – Z´África Brasil – Elemental –2008
O tempo passa, até parece que ta tudo igual?
O Brasil é um Quilombo.
Os Quilombos foram à base da formação do povo Brasileiro.
Das Tabocas Indígenas das Malocas dos Maloqueiros até as Aldeias Tribais dos Mocambos.
“Venho do Mocambo pra fazer Escambo, Quando os Homi vêm eu cambo, volto pro Quilombo.”
Nômades montanheses caminhando na selva por locais de difícil acesso, por onde a liberdade tenha progresso.
Vou pra terras dos Homens Livres.
Refugio de liberdade das heranças Africanas, do culto dos Orixás as palavras dos profetas contadas através dos Griots da tradição oral popular que vai passando de pai pra filho, histórias dos tempos D Angola, da magia da Capoeira do toque do berimbau e do atabaque.
Nesse Brasil de vários Mundos, a comunicação continua sendo através dos tambores, nessa exclusão digital onde muitos foram subjugados aos submundos, tantas terras que foram apropriadas pelos os senhores e o nosso povo acumulados nas moradas de barracos, das palhoças de barro onde sobrevivem sem infra estrutura adequada, com altos índices de desempregos condicionados a trabalhos de mão de obras barata nessa sociedade da modernidade continua de robotizar e coisificar.
Foi assim na zona rural e também nas grandes cidades.
Onde houve escravidão, houve Quilombos de resistência.
Em lugares estratégicos de preferência no alto de um morro nas encostas distantes dos grandes centros, onde coronel nenhum pudesse importunar.
Pra subir o morro até o Presidente treme.
De lá pra cá o que realmente mudou?
O que restou pra nóis?
Com que ficamos?
Com a sobra da sobra de um problema histórico intencional e institucional de um sistema governamental hereditário coronelista colonial.
E conforme o crescimento acelerado com o passar do tempo o Brasil foi virando o caldeirão das Etnias.
E os povos que sofreram com a opressão da escravidão não tiveram Reparação e lutam até hoje nessa falsa abolição.
A grande contribuição dos Africanos, Negros, Afros Ascendentes construíram outro país.
Com a força dos Nortistas e dos Nordestinos estamos mudando o destino de uma nação única no planeta.
Somos Brasileiros onde se fala Português, mas não somos Portugueses.
Somos a geração da nova era do Ser Humano Universal que tem seu próprio dialeto. América do Povo Nativo de terras indígenas invadidas por colonizadores Europeus que mais pareciam não ter almas, mentes doentes que chegaram atirando, infectando, escravizando, catequizando através de uma miscigenação forçada, capitalizada pelos os poderes escravocratas.
Comemorar a chegada da corte no Brasil por quê? Não.
Pra apreciar as obras do Debret. Não.
Onde a tal corte que pintô e bordô à custa dos Brasileiros.
500 anos do que? 200 anos de que? Fugitivo? Você viu bem quem fugiu!
Nem toda reserva Indígena o colonizador destruiu e todos os Quilombos e favelas que o opressor invadiu o seu ódio não persistiu.
Dia 20 de novembro se comemora o Dia da consciência Negra no Brasil.
Temos sempre que respeitar, preservar, contribuir e ressaltar os verdadeiros nativos e trabalhadores do Brasil.
O Brasil é um Quilombo com sua própria base de subsistência capaz e necessária a todas as comunidades remanescentes Quilombolas. Aqui na Periferia não estamos totalmente livres das doenças dos escravistas dizimistas, mas somos livres, livres e resistentes.
Vamos trazer de volta as riquezas que foram roubadas. Tudo, tudo o que é nosso, custe o que custar.
Zumbi somos nóis!
Zumbis da escuridão que trazem a claravizão da união dos Palmares.
Z´África Brasil – Z´Zulu Z´África Zumbi é a voz que representa a maioria, Antigamente Quilombos, Hoje periferia.
Quilombos não acabam, Favela Infinita.
O Brasil é um Quilombo um pedaço de África.
Gaspar – Z´África Brasil – Elemental –2008
terça-feira, 13 de maio de 2008
Z´ÁFRICA BRASIL
Z'Africa Brasil
We honour the elements of Hip Hop as a cultural movement. Our goal is to assimilate the entire diversity of rhythm, word and colour in order to summon the treasures of our ancestors' oral, ritual and spiritual traditions. "Z" stands for Zumbi, the leader of our biggest resistance movement against centralized power. Quilombos were settled to resist the oppression of slavery . In these fortified inland villages, fugitive slaves, were sheltered from the constant attacks sponsored in the XVII century by farmers and their armies. They formed a free parallel state of 100,000 people. Today, the peripheries of the big urban centres are packed with millions of semi-enslaved people. The name of our first album is Antigamente Quilombos, Hoje Periferia (Yesterday the quilombos, today the favelas). The favelas are rich in human relationships, creativity and improvisation, powers capable of overcoming a way of life marked by enormous social and economical inequalities.
Z'Africa Brasil "Tem Cor Age"
http://www.myspace.com/zafricabrasil
We honour the elements of Hip Hop as a cultural movement. Our goal is to assimilate the entire diversity of rhythm, word and colour in order to summon the treasures of our ancestors' oral, ritual and spiritual traditions. "Z" stands for Zumbi, the leader of our biggest resistance movement against centralized power. Quilombos were settled to resist the oppression of slavery . In these fortified inland villages, fugitive slaves, were sheltered from the constant attacks sponsored in the XVII century by farmers and their armies. They formed a free parallel state of 100,000 people. Today, the peripheries of the big urban centres are packed with millions of semi-enslaved people. The name of our first album is Antigamente Quilombos, Hoje Periferia (Yesterday the quilombos, today the favelas). The favelas are rich in human relationships, creativity and improvisation, powers capable of overcoming a way of life marked by enormous social and economical inequalities.
Z'Africa Brasil "Tem Cor Age"
http://www.myspace.com/zafricabrasil
Z´África Brasil conjura bons fluídos
Z'África conjura os bons espíritos em 'Tem Cor Age'
por Guilherme Werneck, Seção: Resenhas, Imprescindíveis às 20:35:23.
Desde que o Z’África Brasil lançou Antigamente Quilombos, Hoje Periferia, em 2002, eu espero por uma seqüência tão boa quanto esse disco fundamental para o hip hop underground brasileiro. Isso porque Antigamente Quilombos, Hoje Periferia é, ao seu modo, um divisor de águas no hip hop nacional.
Primeiro com uma poesia dura, obviamente calcada na realidade da periferia brasileira, mas sem o caráter "gangsta", da glorificação da violência. E, em termos sonoros, o álbum de 2002 é um dos primeiros a abrir mão de transpor uma estética totalmente chupinhada do hip hop americano e tentar introduzir sons brasileiros, africanos e jamaicanos para cantar em cima.
Esse abrasileiramento do rap acabou se tornando corriqueiro no hip hop nacional, principalmente quando Sabotage e D2 sedimentaram a ponte entre a linhagem malandra que começa no samba de morro e avança sobre esse mundo sonoro que borbulha pelas bordas das grandes cidades. No caso de D2, até cansar, é verdade.
Agora Gaspar, Funk Buia, Fernandinho Beatbox e Pitchô voltam com a pedrada Tem Cor Age, lançado pela YB. De novo, é um disco ultra-instigante e inquieto do ponto de vista sonoro, já que o Z’África leva ao pé da letra a conexão explicitada no nome da banda.
Batuques infernais afro convivem com batidas mais retas do hip hop e há lugar até para um samba bacana, em homenagem ao rapper Sabotage, assassinado em 2003, e para ritmos nordestinos, como em "Rei do Cangaço", fantasia sobre Lampião.
As programações eletrônicas do disco -muitas delas a cargo de Érico Theobaldo (ou DJ Perifério, ou metade do Autoload ou, para os mais velhos, do Fábrica Fagus)– conseguem dar a dinâmica necessária para a música evoluir em volta, ora com scratches, ora com instrumentos como cavaquinho, guitarra, baixo, piano, gaita, sanfona, violão de aço, percussão, dependendo da faixa. E, para tocar esses instrumentos, o Z’África recebe um monte de gente bacana que têm gravado aqui em São Paulo.
De Fernando Catatau, guitarrista do Cidadão Instigado, a Céu, Toca-Ogan, Simone Soul , Zeca Baleiro e Théo Werneck.
Essa experimentação sonora serve para dar um colorido ao disco que poucos lançamentos de hip hop brasileiro têm. E o crédito tem de ser dado ao trabalho do grupo com membros do Coletivo Instituto, principalmente Rica Amabis e Tejo Damasceno.
Com essa produção, é possível se perder pelas viagens sonoras propostas para cada música. Tanto naquelas faixas mais sérias, que falam da realidade da periferia, de exclusão, da utopia do possível para melhorar a desigualdade neste país ("Mantenha a Guarda", "Tá na Responsa") e outras deliciosamente dançantes ("Falei", "Tô no Rolê").
E, claro, o Z’África comparece com a rima forte, o vocal quase ragga de Funk Buia, os sons bacanas de Pitchô e a contundência dos vocais arranhados de Gaspar.
Senti falta, porém, de aproveitar mais o beatbox sencaional de Fernandinho BeatBox.
Mas ele aparece perfeito em "Tem Cor Age" e em "Tô de Rolê".
Coragem e ação são mesmo os temas do disco, sempre da perspectiva periférica, ou, como o Z’África coloca, da perspectiva quilombola, miscigenada da periferia:
"Falo da quebrada porque nela é o meu lugar".
E fala com propriedade, como a letra da faixa-título:
"O que importa é a cor/E quem tem cor age/ Tem coragem de mudar o rumo da história/Coragem para transformar cada dia em vitória/ É o canto da sabedoria/ É o ataque/ Reage agora, reage/ Tem cor age, capoeira de maloca/ Do fundo do coração proliferam idéias/ Centuplicando o pão a cada passo de uma centopéia".
Que o Z’África continue proliferando idéias como essas, conjurando as almas loucas de todas as periferias do mundo, da Zona Sul de São Paulo às tribos de Judah.
segunda-feira, 5 de maio de 2008
quarta-feira, 23 de abril de 2008
segunda-feira, 14 de abril de 2008
quarta-feira, 9 de abril de 2008
sexta-feira, 28 de março de 2008
O Tesouro - Z´África Brasil
O TESOURO por Gaspar (Z’África Brasil)
Este é um mapa ancestral que leva a um tesouro
O mapa diz, busque a luz, busque a divina luz!
Do alto, próximo a capitania de Pernambuco,
há um grande desfiladeiro.
Um libertário do século 21,
em busca do tesouro da terra sagrada,
se pôs de fronte ao norte e caminhou 17 léguas dia e noite seguindo o riacho, cortando a mata.
De repente parou, por um longo tempo descansou.
Observava o mapa, fitava os céus, porém sabia muito bem da missão a sua frente.
Um revolucionário nunca pensa em desistir
e sim persistir até vencer como prova de resistência desafiando a ciência.
Então, novamente levantou-se e caminhou mata adentro sentido ao mar,
na pajelança dos Caciques Tupinambás e Guaranis e assim...
Caminhou mais 5 incessantes léguas sentido leste.
Aí começa o teste.
Há um raro relicário que contém riquezas. Escrito nas palmeiras,
registrado e catalogado.Idéia de Zumbi, conta nossa história plantada no passado.
Abiolá isso entenderia, o grande rei Gangazumba acreditava em guerras pacíficas
Mas não, os opressores não queriam só as terras,
Nossas plantações, nosso gado...
Por dinheiro queriam mais alguns milhares de escravos.
O mapa foi encontrado com um Quilombola imortal.
Que suportou todo o abalo mental, todo fogo mortal.
Ouçam, são os batuques que ecoam das matas
Terras dos homens livres. Venho a mando de Zumbi,
Nação Palmarina descendentes dos Zulus.
Não será ninguém, nem Rui Barbosa impedirá os meus manuscritos.
Podem queimar todos os arquivos, quero ver queimar o espírito.
Mesmo assim, grito na praça!
Venho propagar a resistência, a existência de uma raça brasa, Brasileira.
Está no mapa, que há um ponto de luz do desfiladeiro,
Indicando o local onde existe uma grande Palmeira.
E que enterrado ao lado dela, há um baú contendo as informações verdadeiras
O tesouro. É com este tesouro que daremos continuidade.
Urbanizar as favelas, reconstruir Palmares,
restaurar os remanescestes dos Quilombos.
Conscientizar a periferia, Erê Mocambo Z’Africano,
preservando a dignidade humana e toda a indígenatureza.
Nesta árvore estão contidas raízes centenárias, de eternas lutas de eternas batalhas.
Se estiverem mortos, quero todos vivos.O Quilombo Negrígena é Invencível!
Este é um mapa ancestral que leva a um tesouro
O mapa diz, busque a luz, busque a divina luz!
Do alto, próximo a capitania de Pernambuco,
há um grande desfiladeiro.
Um libertário do século 21,
em busca do tesouro da terra sagrada,
se pôs de fronte ao norte e caminhou 17 léguas dia e noite seguindo o riacho, cortando a mata.
De repente parou, por um longo tempo descansou.
Observava o mapa, fitava os céus, porém sabia muito bem da missão a sua frente.
Um revolucionário nunca pensa em desistir
e sim persistir até vencer como prova de resistência desafiando a ciência.
Então, novamente levantou-se e caminhou mata adentro sentido ao mar,
na pajelança dos Caciques Tupinambás e Guaranis e assim...
Caminhou mais 5 incessantes léguas sentido leste.
Aí começa o teste.
Há um raro relicário que contém riquezas. Escrito nas palmeiras,
registrado e catalogado.Idéia de Zumbi, conta nossa história plantada no passado.
Abiolá isso entenderia, o grande rei Gangazumba acreditava em guerras pacíficas
Mas não, os opressores não queriam só as terras,
Nossas plantações, nosso gado...
Por dinheiro queriam mais alguns milhares de escravos.
O mapa foi encontrado com um Quilombola imortal.
Que suportou todo o abalo mental, todo fogo mortal.
Ouçam, são os batuques que ecoam das matas
Terras dos homens livres. Venho a mando de Zumbi,
Nação Palmarina descendentes dos Zulus.
Não será ninguém, nem Rui Barbosa impedirá os meus manuscritos.
Podem queimar todos os arquivos, quero ver queimar o espírito.
Mesmo assim, grito na praça!
Venho propagar a resistência, a existência de uma raça brasa, Brasileira.
Está no mapa, que há um ponto de luz do desfiladeiro,
Indicando o local onde existe uma grande Palmeira.
E que enterrado ao lado dela, há um baú contendo as informações verdadeiras
O tesouro. É com este tesouro que daremos continuidade.
Urbanizar as favelas, reconstruir Palmares,
restaurar os remanescestes dos Quilombos.
Conscientizar a periferia, Erê Mocambo Z’Africano,
preservando a dignidade humana e toda a indígenatureza.
Nesta árvore estão contidas raízes centenárias, de eternas lutas de eternas batalhas.
Se estiverem mortos, quero todos vivos.O Quilombo Negrígena é Invencível!
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
Trilogia da Diaspora!
Trilogia da diáspora
joao xavi · São João de Meriti (RJ) · 11/2/2008 08:59 · 171 votos · 7 ·
15overpontos
.z´africa brasil.
Imagens
.o grupo.
.tem cor age - capa do disco.
.verdade e traumatismo - capa do disco.
.funk buia - em ação no show do rio.
.Pitchô, buia e gaspar - z´africa invadindo o rio.
“O esquema é contar a História dos que não têm História, aquela que ainda não foi contada nos livros, a que ninguém ensina na escola”.
Foi assim que Gaspar começou a desenrolar a idéia que trocamos durante a rápida passagem do Z´Africa Brasil pelo Rio de Janeiro.
O grupo de rap oriundo da Zona Sul de São Paulo deu início aos trabalhos em meados dos anos noventa e, desde então, vem explorando novas maneiras de atuar junto aos elementos clássicos da cultura hip-hop.
O registro das experiências vividas pelo Z´Africa durante esse período pode ser consultado através da discografia do grupo, composta por três discos que apelidei de trilogia da diáspora.
Dentre algumas possíveis apropriações, a palavra diáspora é utilizada para indicar grandes movimentos migratórios de populações e etnias.
Os títulos dos discos são exemplares pra introduzir um entendimento da lírica do grupo.
A trilogia é composta por dois álbuns: Antigamente quilombos, hoje periferia (2002), Tem cor age (2007), e o EP Verdade e traumatismo (2007).
Formado por negros e filhos de imigrantes nordestinos, o Z´Africa Brasil traz na sua própria composição a expressão de duas das mais importantes diásporas que contribuíram de maneira direta para formação do nosso país como é hoje.
Falando em formação, a escalação do grupo é a seguinte: na linha de frente atuam os MC´s Funk Buia, Pitchô e Gaspar, no fundão o DJ Tano segura as pontas nos toca-discos.
Ao vivo o Z´Africa se apresenta em dois diferentes formatos: o clássico MC + DJ, e a ousada formação adicionada da banda Z´Africanos, com músicos pilotando instrumentos como bateria, baixo, guitarra e percussão.
O resultado sonoro produzido pela união dessa rapaziada não deixa de ser rap, mas como bem explica Gaspar, o buraco musical do Z´Africa vai bem mais em baixo: “Nós estamos ligados na tradição do rap, na força do bumbo e caixa, essa é a base.
Mas o barato vai bem mais além, nosso som não tá preso ao esquema americano”.
Pra quem não sabe, a raiz mais profunda do rap está fincada na Jamaica, lugar onde se deu início a prática de improvisar rimas faladas em cima de batidas eletrônicas.
Foram DJ´s como Kool Herc que rumaram para os EUA levando na bagagem a cultura dos sound system, estabelecendo uma ponte entre os guetos de Brixton e do Bronx.
“A gente busca as referências na onda jamaicana, na raiz da raiz do hip-hop”, complementa Gaspar.Seguindo na contramão da liturgia pregada por boa parte da atual produção do rap, o Z´Africa carrega sua metralhadora vocal com temáticas que não abordam a situação periférica contemporânea apenas através da dinâmica violência e miséria.
A percepção desta situação é alimentada por interpretações históricas que nos proporcionam uma leitura ampla, apresentada faixa a faixa nos discos da chamada trilogia da diáspora.
Foi com Antigamente quilombos hoje periferia que tive contato pela primeira vez com o som do grupo. O título do disco é forte, coloca em pauta uma ponte histórica muito curiosa e corroborada por historiadores que relacionam, por exemplo, a abolição da escravatura com a formação das primeiras favelas.
A faixa homônima termina com a repetição do refrão que diz o seguinte:
“Antigamente quilombos hoje periferia
Levante as caravelas aqui não daremos tréguas nãoEntão que venha a guerra
Zulu, Z´Africa, Zumbi, aqui não daremos tréguas nãoEntão que venha a guerra”
O disco segue com Mano chega aí, a letra narra momentos de lazer que acontecem no cenário da periferia paulistana e explode com um refrão que questiona:
“Quem disse que na periferia não dá pra curtir?Mano chega aí!
Fique na paz, procure festa e faça por onde se divertir
Ai mano, vamo que vamo, diz, diz, diz...”
O disco funciona como um jogo de perguntas e respostas. Apresentando, por assim dizer, mais soluções do que problemas.
O que dá ao álbum um tom positivo, distante da recorrente sombra fatalista sob a qual quilombos e periferias são retratados em obras artísticas e científico-sociais.
Afinal de contas, a periferia tem seus problemas, mas por aqui também dá pra curtir.
A música que fecha o disco, Rei Zumbi, começa com uma série de cantos tribais seguidos da saudação
“Salve o Rei, salve o Rei Zumbi”.
A letra constrói uma narrativa do Quilombo de Palmares focada na imagem de Zumbi, que é retratado como uma figura mítica, salvador dos negros e responsável pela libertação dos escravos.
A música varia entre a narrativa histórica, que relaciona presente e passado ao som do rap, e um tipo de canto religioso como podemos ver nesses dois trechos da letra:
“História antiga refletida nos dias de hoje
Onde o negro pobre vive num constante açoite
Domina um leão por dia e por isso assim, grito pra todo mundo ouvir:
Salve o Rei Zumbi (...)
Zumbi voltará para nos salvar, ele vai voltar.
O Deus negro não pode estar morto, ele é eterno.
Rezaremos pela sua salvação, pela sua ressurreição.
Ele é eterno, e pro bem da nação o Rei de Palmares irá voltar”.
O grupo abriu o show aqui do Rio com os seguintes versos:
“Não tenha medo em dizer que tu é preto
Não tenha espanto em dizer que tu é branco
Não seja omisso em dizer que tu é índio
Nos toca-discos corre sangue nordestino
Brasileiros, nós todos somos brasileiros.
Sou latino-americano e brasileiro.”
De fato a questão étnica é o ponto fundamental da obra do Z´Africa Brasil, indo além da armadilha do chamado “racismo ao contrário”, o discurso não passa pela demonização de um e a vitmização de outro grupo étnico.
O trocadilho Tem cor age, que batiza o segundo álbum do grupo, enfatiza ainda mais a leitura que apresenta toda ordem de conflitos raciais que pontuam nossa história, mas a faixa de abertura, Raiz de glória, anuncia que estamos em “tempo de reparação” e aponta a visão do Z´Africa sobre a problemática:
“Parabenizo o bom convívio, elimino o risco Griot traz vitórias
Raiz de glória eu canto riso porque é preciso entrar na memória”
Essa é tal proposta de intervir na história. Se no primeiro disco eles cantaram a vida e morte de Zumbi, no segundo surge a figura de Gangazumba dando continuidade à presença de Palmares, que acaba sendo relacionada a uma série de referências que vão de Lampião, passando por Zapata e o MST.
Interessante é perceber que a referência histórica não se limita às narrativas de acontecimentos e a analises de contextos sócio-raciais.
As raízes da cultura brasileira também são evocadas para rechear o som do Z´Africa de um tempero muito típico, vindo, principalmente, do nordeste brasileiro:
“O que é da terra é de todos, o forró, o xaxado, de repente mistura o molho”,
como bem diz a letra de Zabumba de Gangazumba.
Gaspar explica: “Existem muitas linhas poéticas de canto falado na cultura popular brasileira. Nós estudamos essas diferentes métricas e acabamos usando isso no nosso som”.
Operação que, por fim, faz do Z´Africa Brasil um grupo de rap que além do discurso afiado produz uma música rica e global.
Vale a pena dar uma olhada atenta na faixa que dá título ao disco.
Tem cor age é uma convocação a tomada de atitudes.
Neste som a coragem é evocada em função de
“mudar o rumo da história, transformar cada dia em vitórias (...)
coragem pra pisar no verde e amarelo do genocídio.
Coragem pra trampar, coragem pra criar o filho (...)
coragem irmão, transmita seus pensamentos, interage Jão, transforme os acontecimentos”.
Todo esse papo explode no refrão que diz:
“O que importa é a cor, e quem tem cor age.
Tem corage de quebrar as algemas? Quero ver.
A humildade traz vantagem pra viver.
Na caminhada a fé vem fortalecer”.
A coragem do Z´Africa propõe um modelo de “atitude” que não envolve violência, armas, dinheiro ou ostentação.
É uma postura diferenciada do rap que ocupa espaço na mídia convencional, que abre novas possibilidades pra a cultura hip-hop.
Um verdadeiro pagode (não confundir com samba-rap, é pagode mesmo, partido-alto) homenageia o finado rapper Sabotage, assassinado quando vivia plena ascensão em sua carreira. Bom malandro traz melodia e joga ainda mais tempero no caldo sonoro do Z´Africa.
Em Quilombo invencível, a ponte histórica é utilizada mais uma vez para ligar a favela ao quilombo, os favelados aos quilombolas:
“Presídios não, preso por educação.
Escravo não, ai é invasão no casarão.
Quilombos não acabam, favela infinita.
Maloqueiro quilombola afastando a polícia (...)
Terra dos homens livres a margem do centro
Pra quem tá na guerra, tá sempre pronto pro arrebento
Sabedoria dos mais velhos vencendo as armadilhas
Energia das novas linhagens e as técnicas de guerrilhas”.
Mais uma referência histórica a processos de resistência popular traz à tona a figura de Lampião. Na música Rei do Cangaço, a exemplo da canção que conta a história de Zumbi, a figura do cangaceiro é retratada de forma mítica.
A letra canta um Lampião respeitado pelo povo e temido pelas elites, vangloriando sua coragem e enfatizando seu caráter marginal.
“Se é justo não temas No agreste toda caatinga é um veredas da sobrevivência
Má distribuição, fogo do norte é o fim do mundo
Revolução nordestina: Guararapes, Palmares, Canudos
A margem, o marginal julgado da sociedade
Do sertão aos centros urbanos cantando a liberdade”
A letra prossegue apresentando a transformação do pacato indivíduo Virgulino Ferreira em Lampião, assassino que amedontrava o sertão:
“Mataram sua família, desonraram seu nome
A partir daí lei não existia e nem ordens de homens
Que na ponta da caneta assinam mediocridades
Opiniões sem opinião, de quem, pra quê? Covardes!
Coronelistas miliciais, latifundiários feudais
Homens cegos pelo poder, escravistas toscos, boçais
Para ele não existia autoridades
Colarinhos branco, políticos temiam suas atrocidades (...)
De vendedor artesão a fora da lei
Lampião, versador inimigo do cangaço Rei
Assasino ou herói? Malandro ou homem santo?
Para a elite as faces de Lampião encarnava o demônio”
O personagem histórico é apresentado de forma dúbia: como ameaça a ordem, e libertador do povo nordestino. Caracterizado como:
“Revolucionário, imponente, guerreiro, resistente”
que se curvou somente a Padre Cícero e acabou morto, traído por um de seus cabras.
Marcha suicida, música que abre o EP Verdade e traumatismo, segue a ligação com o Nordeste. A música é um repente cantado por Sebastião Marinho, no toque da viola a letra fala sobre como a ambição vem destruindo os homens e a natureza. Introdução ideal para um disco levemente mais sombrio que os dois anteriores, e que foi produzido em condições pra lá de especiais.
O EP surgiu de maneira inusitada, eles me contaram a história, que é mais ou menos assim: em turnê pela Europa, o Z´Africa Brasil acabou encontrando o pessoal do grupo de rap francês Assassin, um dos mais representativos daquele país.
Os dois grupos já haviam produzido músicas juntos, quando os franceses estiveram no Brasil. Logo, o convite para produzir alguns sons aconteceu de forma natural.
Os paulistanos chegaram em Paris com apenas duas letras previamente rascunhadas.
As outras sete foram compostas durantes as gravações do disco, que duraram apenas três dias. Um verdadeiro recorde!
Além da velocidade, a qualidade das produções, a parte musical, e as letras impressionam.
É o registro de um Z´Africa Brasil amadurecido e o capítulo final ideal para fechar esta trilogia.
O conteúdo do EP é denso. Hiphopologia alfineta uma certa escola do rap dizendo que
“falta originalidade, o povo quer ouvir a verdade”.
Daí em diante a letra apresenta a proposta do Z´Africa, e a diferencia da linhagem do rap que reproduz um discurso batido e ultrapassado.
“É lógico, a nova era: hip-hop ruaInformação, cultura.
Educação é a lutaEscuta em manifesto odom do verso fusão
Auto-valorização, do caos nasce a transformação (...)
Na periferia: origem, costume e resistência
No dia-a-dia: orgulho, coragem e paciência(..)
O sentido é único, comunicação ao público
Meus erros eu assumoEu não aturo abusos de intrusos
Evite a comparação com bico sujo
Firme e forte, eu pego meu rumo(...)
Aliás, quem muito fala não faz
Boca de alarme é grilado porque tem prosa demais”
E fecha a música com um refrão que serve de alerta a quem cultua a violência através do rap:
“Na rua está a revolução, escolha o lado certo:
Quem faz caveira o seu destino é o cemitério
Eu falo sérioHiphopologia é o privilégio
Moral, caráter na humildade é meu critério
Quem faz caveira, seu destino é o cemitério”.
A luta retoma a questão racial abordando a colaboração dos negros para a formação do Brasil, e a maneira como a História retrata esse processo:
“A luta faz parte da nossa cultura
Nóis assegura a arte das ruas
O que seria de tudo isso aqui se não fosse o negro para construir?
Poder é povo, quem veta a verdade tem medo de quê?
Esconde o ouro, manipula o pensamento esconde o saber”
Na seqüência, Reparação surge como uma resposta para as questões colocadas na faixa anterior. O favelado encarna o guerreiro quilombola, que luta através de um entendimento do passado para transformar a situação contemporânea.
Curioso é perceber que apesar do conflito não se fala em armas, mas em conhecimento. Não se fala em destruição, mas em reestruturação.
“Guerreiro milenar, é época das colheitas
Lutar Art da vida rap representa reparação
Combatendo a pobrezaTranscendendo as riquezas (...)
Reparação dos erros do passado que estão presentes
Cultivando a tradição que é da nossa gente
Da riqueza dos povos, registrando as memórias
Escambo periférico a base da troca
O rap orienta, o hip-hop educa
Conhecimento abre a cuca, a origem é a busca
Terra dos homens livres, guerreiros da verdade
Reestruturação cultural reconstruindo Palmares(...)
Favela Quilombolizada, lutando por cotasPra que provas?
Sou um Quilombola a própria prova
Sabemos o que foi plantado e qual é o chão
É época das colheitas irmão: reparação!”
Esta letra poderia facilmente ser utilizada em campanhas a favor das cotas raciais em universidades públicas.
Funk Buia fecha a música pedindo uma reparação que venha do coração, de uma reflexão interna, para que daí então cada um de nós possa reconhecer o mundo que vivemos.
A dificuldade do brasileiro em encarar e resolver seus problemas históricos é o tema de Verdade e traumatismo.
Neste som, assim como em Planeta Terra é meu país, podemos ouvir Buia e Gaspar dividir os vocais com Rockin' Squat e Pyroman, MC´s do Assassin.
Os franceses mesclam a língua pátria com português para criar uma nova ponte que pede o fim da violência contra o gueto, seja ele em São Paulo ou Paris.
Depois da audição dos três discos e de assistir ao Z´Africa Brasil ao vivo fica a impressão que temos aqui um material riquíssimo.
Uma música que informa e comove, que diverte e sensibiliza.
Um material que deveria ser explorado além das fronteiras da música rap e da cultura hip-hop. Se tivesse tais poderes, além da competência que me cabe como historiador, recomendaria essa trilogia para o estudo de História do Brasil e da África.
Principalmente o segundo tema, que foi recentemente colocado como obrigatório nos programas das escolas públicas, mas que não é trabalhado devido ao despreparo dos professores.Em tempos de intensos debates sobre o ensino da História aplicado nas escolas públicas, a discussão é inflamada por um suposto conteúdo esquerdista presente em livros didáticos.
Acredito que devemos nos voltar para uma renovação do conteúdo que trata da nossa formação cultural, a formação como povo, como Nação e, por fim, como Estado.
Depois de ouvir tanta poesia não me resta inspiração pra fechar o texto de uma forma menos clichê, dizendo que é fundamental encarar a verdade do passado para resolver o traumatismo do presente. E aí sim, projetar um futuro cheio de batucadas e cantos que versem o que somos, sem medo de ser feliz.Assista também ao clipe de Eu não vi nada.
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